No próximo ano, o tema do Dia da Igreja 2010, do Sínodo Nordeste Gaúcho - IECLB, será JUNTOS FAZEMOS A DIFERENÇA - Compromisso com a Vida.
Motivando a reflexão do tema, o sínodo estará periodicamente compartilhando informações, notícias atuais, pesquisas e estudos acerca do cuidado com a criação. Abaixo compartilhamos uma triste realidade, onde nosso lixo vai parar...
Lixão do Pacífico
Assim foi batizado o lugar onde podemos observar o acúmulo da destruição humana.
Levadas pela corrente marítima, toneladas e toneladas de sujeira, produzidas pelo homem, se acumulam num lugar que já foi um paraíso.
Um oceano de plástico, uma sopa intragável, de tamanho incerto e aproximadamente 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí e que, segundo estimativas, seria maior do que a soma de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
A descoberta foi do capitão Charles Moore. Ele viajava pelo Pacífico quando, entre o Havaí e a Califórnia, resolveu arriscar um novo caminho.
É o Pacífico, o maior dos oceanos, agredido pela humanidade onde a humanidade raramente chega.
Há plástico e plâncton, lixo e alimento, tudo misturado. Poluindo o paraíso, confundindo as aves, criando anomalias - como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco - e matando os moradores do mar.
Primeiro Moore viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e engolindo pedaços de plástico. O albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.
Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.
São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore.
Grande parte do material plástico acaba embarcando em uma longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico. Depois de uma tempestade, o plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar; ou vem de rios poluídos que desembocam no oceanno
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Assista abaixo o vídeo veiculado na tv aberta.