Lema da Semana: Jesus leu no livro do profeta Isaías: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. (Lucas 4.18)

Os domingos após Epifania servem para lembrar que Deus já se fez presente entre nós na pessoa de seu Filho e que por isso a comunidade pode viver uma relação bem próxima a Ele. Isso se reflete na forma como Deus se comunica conosco, tornando o seu amor claro e perceptível.

Lucas é o Evangelista que apresenta Jesus como Salvador do mundo. Desde o anúncio feito pelos anjos (2.11) até as últimas aparições na terra (24.46,47), Jesus é visto como aquele que pode perdoar os pecados e dar uma nova vida (confira Atos 4.12).

Jesus irá pregar a boa-nova da aceitação de Deus, que se concretiza com sua morte e ressurreição. Jesus proclama o amor de Deus, busca e protege e se recusa a abandonar quem quer que esteja perdido (Lc 5.1s; 7.36s; 19.1s).

A missão de Jesus se resume numa atuação misericordiosa que envolve a restauração da integralidade das pessoas, ou seja, seu corpo, sua alma e sua mente. Quem ele prioriza nessa sua missão?

O Espírito Santo unge Jesus e baliza sua missão com um foco bem claro: voltar-se para os que estão fragilizados, marginalizados, desamparados, carentes, para restaurar-lhes a dignidade e a vida como filhos e filhas de Deus.

A meu ver, Jesus está nos mostrando algo muito sério: que a Igreja tem uma missão específica. A Igreja, focada em seu mestre, assume a missão que surpreende o mundo ao seu redor.

Em que sentido temos surpreendido o mundo, o bairro, a vizinhança, ao nosso redor?

Se observarmos como nos estruturamos, como promovemos nossos encontros e reuniões, como montamos nossas construções, podemos dizer que seguimos o propósito de Jesus e fazemos a diferença ali onde somos, ali onde estamos como Igreja (comunidade) Evangélica de Confissão Luterana?

Lembremos que Jesus assumiu um projeto libertador: sua missão se direciona para as necessidades humanas.

Pastora Tânia Cristina Weimer, pastora sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho