Sínodo Nordeste Gaúcho



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ID: 11

Cristiane Érica Petry - 25 anos de ministério pastoral

01/06/2011


“Pastorado, um jeito de trabalhar. Um jeito de viver”. Assim a pastora Cristiane Érica Petry iniciou a sua fala no culto de ação de graças pelos 25 anos de ministério pastoral. Este culto aconteceu domingo, dia 22 de maio na sua comunidade de origem: Alto Rolante- RS. Estiveram presentes representantes das duas paróquias onde atuou: Mondaí – SC, Alvorada-RS e também duas caravanas da Paróquia La. Nova – RS onde Cristiane trabalha desde 2001. Também estiveram presentes o P. Dr. Romeu Martini representando o P. Presidente P. Dr. Nestor Friedrich, representantes da diretoria do conselho sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, coordenação sinodal da OASE, vários presbíteros da Paróquia de Linha Nova e das comunidades Linha Nova e Paixão. O P. Sinodal P. Altemir Labes, juntamente com a pastora local Gabriele Ramlow Alliende e pastora Cristiane celebraram o culto. Foi muito marcante a presença dos familiares, parentes, pessoas de diferentes comunidades celebrando juntas a caminhada de uma pastora dentro da IECLB.

Um pouco de sua fala:

“Celebrai com júbilo ao Senhor, habitantes de todas as terras”!!! (Salmo 100.1) Este também é o convite feito a nós nesta manhã. Porque o Senhor é bom. Esta é a experiência de vida que tenho tido. A sua misericórdia e o seu amor duram para sempre: é o motor que me move. Falar, viver a partir deste grande amor de Deus e assim enfrentar a vida e o que ela vai colocando é a tarefa diária.

Mobilizar pessoas e comunidades para este dia,celebração de 25 anos de ministério pastoral, pra mim tem uma simbologia muito grande. Fazendo isto eu quero celebrar a caminhada das mulheres dentro da Igreja, especialmente hoje lembrando das ministras. Entender e aceitar o chamado de Deus, dentro de um mundo masculino, dentro de comunidades organizadas e pensadas dentro de um modelo masculino foi e continua sendo um grande desafio. Ao olhar pra traz e ver o que já foi feito, nestes 25 anos e antes deles, olhar pra minha infância e juventude, olhar pra caminhada dentro da faculdade de teologia, e depois pro convívio nas três paróquias: Mondaí com suas 14 comunidades e três pontos de pregação, Alvorada com a construção de comunidade buscando constantemente o auxilio de outras pessoas na manutenção da comunidade e agora Linha Nova, na encosta da serra gaúcha. E de cada um destes lugares, tem alguém aqui pra fazer esta celebração significativa. Ainda poderia ter aberto o leque e lembrar de Taquaras =- SC onde fiz estágio, Asilo Pella onde fiz trabalho de férias, que foram espaços curtos, porém muito marcantes.

Pastorado, um jeito de trabalhar. Um jeito de viver.

Outro texto marcante pra mim são as bem-aventuranças (Mateus 11.1-11). Não é de uma simples alegria que é falado, não é um sorriso, pois este dá pra maquiar, mas é a essência da vida que está em jogo. É do núcleo da célula, do miolo, do que está no fundo da gente. Se lá está a morada de Deus, na vida desta pessoa há ou brota a felicidade que Jesus fala. Ser portador desta felicidade é ser uma pessoa bem-aventurada. Feliz, na essência.

E, isto faz do pastorado algo muito especial. Porque a gente fala disto o tempo todo, a gente experimenta na lida com a fé das pessoas, nas histórias que são contadas, nas celebrações, e também, muitas e muitas vezes, na doença e leito de morte.

Estou com talar novo, e peitilho também. É mais ou menos como a história da águia. Esta ave, depois de muitos anos de vida, talvez cincoenta, precisa passar por uma renovação. Ela se retira pra um lugar no alto da montanha e se renova completamente, num processo muito doloroso de bater com o bico até que ele caia e cresça outro, cresçam outras unhas e as penas se renovem ou ela morre . Depois disto ela está pronta pra um novo período de muita aventura.

Quando a gente completa 25 anos de pastorado é mais ou menos assim. E este talar novo, com o peitilho branquinho estão aí pros próximos vinte e cinco. Quero falar muito do amor de Deus, quero estar muito entre as pessoas: brincar de esconde-esconde com as crianças, valorizar cada minuto com meu esposo, minhas filhas, genros, netos. Falar de confiança com os jovens, de persistência com os educadores, de compreensão e alegria de ser Igreja, com as comunidades e IECLB como um todo. Quero comer muita bergamota, tomar chimarrão, comer galinhada, churrasco, ou um simples pão com açúcar. Pode também ser uma vaca atolada preparada pelo genro, ou um pique-nique no mato com a família do outro genro, um dia da Igreja com oito mil pessoas, um saborear do som da gaita de alguém que me acolheu como maninha quando entrei na faculdade de teologia. Pode também ser um papo legal com um parente, minhas primas e primos lembrando o banho de rio no verão, as minhas professoras de culto infantil, as amigas da OASE de minha mãe, sei lá. A vida está aí, e a condução está com Deus. Que possamos viver cada minuto com muita alegria e intensidade. Amém.


Genro Rudi,filha Lídia grávida de Felipe, Cristiane, esposo Hervig, filha Raquel e noivo Douglas


 


Autor(a): Sínodo Nordeste Gaúcho
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
ID: 4887

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