Seminários como este são momentos raros que não costumam acontecer com frequência. A EKD (Igreja Luterana Alemã) e a nossa IECLB entraram numa parceria para se ocupar durante cinco dias com o assunto culto e liturgia por diversos ângulos. Participaram pessoas da Alemanha, do Chile, da Argentina e do Brasil deste mutirão, a maioria Pastores e Pastoras, mas também teve um músico profissional e um teólogo formado em teatro para a assesorar o encontro.
A coordenação estava sob os cuidados da Pa. Friederike Deeg da EKD e da Diác. Dra. Erli Mansk da IECLB. A organização ficou a cargo da paróquia de Santos em cujas dependência o evento transcorreu. Sentimo-nós muito privilegiados com esta tarefa. E, principalmente, a boa música a qualquer hora do dia chamava a atenção das pessoas do entorno.
Os dias foram marcados por trabalho intenso estudando pesquisas sobre a realidade dos cultos tanto na Alemanha como no Brasil. Igualmente intenso foi o laboratório de novos elementos litúrgicos, novas músicas e aprofundamento sobre o porque das partes do culto. Contribuiram para isto os devocionais da manhã e da noite onde os participantes puderam introduzir sua própria experiência.
Fez parte do seminário uma tarde de passeio visitando o Morro do Asa Delta em São Vicente, de onde se avista a bela orla de Santos, e uma visita ao múseu do Café. Mais importante ainda foi a convivência do grupo do seminário com a comunidade luterana de Santos. O grupo do seminário participou do culto da comunidade no domingo a noite, 18/10, e contribuiu de forma marcante na parte musical.
Numa das noites teve uma confraternização com a comunidade com churrasco e muita cantoria. Foi muito importante também o cuidado de pessoas da comunidade com com a organização, servindo café e lanches e cuidando das diversas necessidades surgidas ao longo do encontro. Foi marcante a sensação que teve um evento de alto nível, porém próximo a comunidade local.
No último dia tudo culminou no culto de encerramento que foi preparado em conjunto e celebrado numa atmosfera densa e festiva. Levamos para casa muitos impulsos novos e sobretudo a gratificante memória que podemos melhorar e crescer no nosso fazer litúrgico, e que podemos realizar isto em nossas comunidades!