SOUC –Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
18 a 24 de maio de 2015
Tema: Jesus lhe disse: “Dá-me de beber!” (João 4,7)
Quem bebe desta água…
Viagem, sol escaldante, cansaço, sede… “Dá-me de beber!” É um pedido de toda pessoa humana! Deus, que se fez gente em Cristo e se esvazia para compartilhar nossa humanidade (Fl 2, 6-7), é capaz de pedir à mulher samaritana: “Dá-me de beber!” (Jo 4,7). Ao mesmo tempo, esse Deus que vem ao nosso encontro oferece a água viva: “ A água que eu lhe darei se tornará uma fonte que jorrará para a vida eterna.” (Jo 4,14)
O encontro entre Jesus e a mulher samaritana nos convida a experimentar água de um poço diferente e também a oferecer um pouco da nossa própria água. Na diversidade, nos enriquecemos uns aos outros. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um momento privilegiado para oração, encontro e diálogo. É uma oportunidade para reconhecer a riqueza e o valor que estão presentes no outro, no diferente, e para pedir a Deus o dom da unidade.
“Quem bebe desta água sempre volta” – diz um provérbio brasileiro, utilizado quando uma pessoa que nos visita vai embora. Um copo refrescante de água, chimarrão, terrerê, são sinais de acolhimento, diálogo e convivência. O gesto bíblico de oferecer água a quem chega (Mt 10,42), como forma de acolhida e partilha, é algo que se repete em todas as regiões do Brasil.
O CIER – Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão convida para o Seminário de preparação para a SOUC de 2015.
Quando: 23 e 24 de março de 2015.
Onde: Centro de Eventos Rodeio 12
Assessoria: Pastora Romi Márcia Bencke – Secretária Geral do CONIC – Brasília.
Inscrição com: Maria Della Giustina – e-mail: stelamdg@gmail.com – Secretária do CIER.
O estudo e a meditação propostos para a Semana de Oração têm o objetivo de ajudar as pessoas e comunidades a perceber a dimensão dialogal do projeto de Jesus, que chamamos de Reino de Deus. O texto afirma a importância de uma pessoa conhecer e compreender sua própria identidade para que a identidade do outro não seja vista como uma ameaça. Se não nos sentimos ameaçados, estaremos capacitados para experimentar o outro como algo complementar: sozinha, uma pessoa ou uma cultura não se basta! Por isso, a imagem que emerge das palavras “dá-me de beber” é algo que nos fala de complementaridade: beber água do poço de alguém é o primeiro passo para experimentar o modo de ser do outro. Isso leva a uma partilha de dons que nos enriquece. Quando os dons do outro são recusados, há prejuízo para a sociedade e para a Igreja.