Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Ecumene



ID: 2676

Magnificat, o Cântico de Maria

Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja

20/05/2017

Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja - maio/2017
Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja - maio/2017
Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja - maio/2017
Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja - maio/2017
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Simpósio Teológico Mariano: Maria no Mistério de Cristo e da Igreja - maio/2017
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Entre os dias 17 a 20 de maio de 2017, a Arquidiocese de Teresina/PI, no Salão da Paróquia de Fátima, realizou o Simpósio Teológico Mariano, sob o título Maria no Mistério de Cristo e da Igreja.

Os Conferencistas abordaram aspectos relacionados ao tema, como Maria na obra Joanina, Maria em Lucas e o 8º Capítulo da Lumen Gentium - Maria no Mistério de Cristo e da Igreja. Convidado pelo Arcebispo Metropolitano de Teresina, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, o Assessor Teológico da Presidência da IECLB, P. Dr. Romeu Ruben Martini, contribuiu com uma palestra sob o título Magnificat, o Cântico de Maria, com arranjo de Lutero, cantado na Ecumene.

Segundo Dom Jacinto, a grande expectativa das pessoas que participaram desse Simpósio era ‘ouvir um Pastor luterano falar sobre Maria’. Avaliando a sua experiência de falar sobre esse tema para uma plateia de 450 lideranças católicas (Irmãs de distintas Ordens Religiosas, Padres, estudantes de Teologia, Diáconos, além de pessoas atuantes em muitos outros setores da Igreja), o P. Romeu afirmou ter sido “uma experiência única, desafiadora e inspiradora, pela forma como foi acolhido e abraçado por esse povo no Estado mais católico do Brasil, em termos de percentual da população. O calor humano corresponde à temperatura normal média do ano, sempre acima de 30 graus!”, ressaltou.

Para o Assessor da Presidência, foi uma experiência desafiadora, por tratar-se de uma abordagem sobre Maria e o seu cântico nesse contexto católico, no qual o povo percebe uma hostilidade muito grande por parte de grupos ‘evangélicos’, que simplesmente condenam a religiosidade e a espiritualidade católica para com Maria. Nesse sentido, o P. Romeu avaliou que “é possível, sim, estabelecer um diálogo sobre Maria, como a entendemos e a incluímos na nossa espiritualidade na comparação com o seu lugar e o seu significado na espiritualidade católica”.

“Ao invés de hostilizar, o Evangelho nos motiva a dialogar com profundidade sobre Maria a partir do Magnificat segundo a interpretação de Lutero”, explicou. “Essa postura possibilita afastar preconceitos, compreender o que é comum para a espiritualidade de pessoas católicas e luteranas e, sobretudo, fortalece o nosso testemunho. Estou muito feliz por mais essa experiência nos caminhos da Ecumene”, concluiu o P. Romeu Martini.


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