Na Teologia, fui agraciado com a disciplina “Ciências da Religião”, onde aprendi a valorizar outras maneiras de viver a fé. Entendi que as pessoas são diferentes, cada qual com seu jeito particular. Não há como padronizar. Também, é preciso saber quais são os princípios que regem minha própria espiritualidade, sem desprezar o outro. Sou membro de uma denominação, que tem seus argumentos. No diálogo, é necessário colocar com clareza o que penso (e vivo), sem desprezar ou querer “matar” o outro. Antes de cursar Teologia, no grupo de jovens, já aprendi que o convencimento à fé em Jesus não me pertence. É obra do Espírito Santo. Com sabedoria e amor, preciso somente deixar claro o que creio, dando o meu testemunho, mais em atitudes do que em palavras. O convencimento vem de Deus. Da mesma forma, somos desafiados, com os demais cristãos, para conversar e traçar estratégias comuns, evidenciado ao mundo a nossa fé em Jesus. Tal é o Ecumenismo. Contudo, noto que existem diferentes atitudes diante dessa proposta... Há aqueles que não aceitam, não se submetem e até condenam toda e qualquer parceria. Outros gostam de discutir e apoiar... Mas, só no discurso e diálogo “fora” da igreja. Entretanto, graças a Deus... Existem aqueles que colocam o Ecumenismo em prática, tanto nas celebrações, quanto na prática social de projetos. Confesso que cresci no entendimento e prática do Ecumenismo. Inicialmente não... Mas hoje, mais... Tenho a liberdade em convidar ministros de outras denominações para conversar e pregar nas comunidades às quais sirvo. Por muitos luteranos, sou apoiado. Entretanto, outros me questionam com a argumentação: Se eles “puxarem a brasa para o seu assado”? Se trouxerem doutrina estranha? Sei que é de minha responsabilidade zelar pela “sã doutrina”... Mas, também creio na “guarda” de Deus. Por fim, penso no povo como “um todo”... As pessoas estão misturadas. Não existem famílias que são integralmente de uma “religião”. A sociedade é plural, seja na escola, trabalho ou vizinhança. Então, por que não se unir e celebrar ao nosso Salvador? Por que não buscar um mundo mais justo e compreensível? Leia João 13.35, percebendo que o nosso maior diferencial na fé é o AMOR!