Desde o dia 02 de novembro, a comitiva sinodal que está na Alemanha num programa de intercâmbio, trabalha bastante para poder dar conta dos inúmeros compromissos agendados. Os integrantes ficaram entusiasmados com os trabalhos que acontecem na Igreja do Norte do Elba (Husum-Bredsetdt). “A parceria com esta Igreja alemã está se configurando bem diferente”, comenta o Pastor Dr. Paulo Butzke.
Desde a metade do século passado, as parcerias eclesiásticas tinham dominância do parceiro alemão sobre o brasileiro. “Era uma via de mão única”, completa Paulo e acrescenta que hoje as parcerias são bilaterais ou multilaterais. Hoje, as igrejas alemãs passam por dificuldades financeiras e estruturais, com isso geraram expectativas de aprender com a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) um novo jeito de organizar os trabalhos, levando em conta que a instituição brasileira tem uma grande experiência de organizar-se numa situação de recursos escassos. “Impressiona nossa garra e amor no voluntariado e no engajamento comunitário”, acrescenta Paulo.
Conhecer cursos, seminários, trabalhos comunitários e instituições são pauta principal da viagem. A idéia é poder trazer algumas experiências da terra alemã para poder enriquecer os trabalhos no Vale do Itajaí. Da mesma forma, a instituição no Norte da Alemanha quer compartilhar experiências. “É neste dar e receber mútuo que se constitui a parceria”, completa Mariane Beyer Ehrat, Pastora Sinodal do Vale do Itajaí.
Mas, a viagem não é apenas para troca de experiências. A equipe pôde mergulhar mais afundo na história da Igreja Luterana, viver momentos e situações bem típicos da Idade Média e entender melhor o contexto histórico da reforma protestante. “É muito gratificante conhecer mais afundo o início de nossa religião e de nossa cultura”, compartilha Ralf Keunecke.
Os 20 dias de intercâmbio com a Alemanha podem ser resumidos por uma palavra: compartilhar! Os aspectos e impressões de cada participante serão primordiais para tornar os sonhos em realidade. “Temos amor para repartir, sonhar faz parte de nossa vida”, diz Terezinha Metzger que desafia cada membro do Sínodo para trabalhar mais em favor da diaconia e missão na Igreja. “A estrutura da igreja alemã e o calor humano no voluntariado dos brasileiros é a combinação ideal”, completa.
Fonte: Tobias Mathies - Vale do Itajaí
