Em sua saudação inicial no culto de abertura do XXV Concílio da Igreja, o presidente do Concílio, Darci Laske, declarou o evento oficialmente aberto com a celebração, realizada na igreja da Comunidade Evangélica de Panambi, na manhã de quinta-feira, 12 de outubro. Uma liturgia com especial ênfase na música marcaram o culto. O canto comunitário teve o acompanhamento de uma equipe de música litúrgica – piano, violino, violão, contra-baixo e vocal. O Concílio é o evento máximo da IECLB, e reúne, de 12 a 15 de outubro, 95 delegados e delegadas e em torno de 25 convidados e hóspedes ecumênicos, do Brasil e do exterior. O símbolo do Concílio é uma borboleta azul, em homenagem a cidade de Panambi, que em linguagem indígena significa “Vale das borboletas azuis”.
Coube ao pastor segundo vice-presidente da IECLB, Dr. Rolf Schünemann, trazer a prédica de abertura. Ele tomou como base o texto de Mateus 11.28-30, “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”
Rolf Schünemann ressaltou ter sido este o mesmo texto usado no primeiro culto da Comunidade de Panambi, 104 anos atrás. O pregador também fez referência ao símbolo da cidade – a borboleta. “Pessoas isoladas, grupos isolados, comunidades isoladas tem dificuldades em frutificar. Carecem de comunicação entre si. Carecem de “borboletas” que polinizam. Estamos aqui como Concílio de Igreja, encontro de Sínodos, caminhada comum e reunião de uma vasta rede de comunidades que se inter-comunicam, promovem inter-câmbio, trocam e partilham de dons e recursos, em grande parte do Brasil. Estamos aqui em Panambi – Vale das Borboletas Azuis – como borboletas que estabelecem inter-conexão e inter-locução”, apontou.