SENHAS DIÁRIAS - 25.12.2020
Esta afirmação do salmista está em acordo com as promessas feitas desde o início da formação do povo de Israel. Deus prometeu que de Abraão faria uma grande nação e esta se espalharia por toda a terra. Isto aconteceu. Israel chegou a ser uma grande nação durante os reinados de Davi e depois Salomão. Porém, a começar pelo próprio Salomão, que terminou seus dias em infidelidade a Deus, a nação foi perdendo seu poder até não haver mais um país livre e dono do seu nariz. As seguidas invasões de povos poderosos em exércitos acabou com a nação e ela tornou-se vassala de tantos povos através da história. A Bíblia afirma que tudo isso aconteceu porque Israel não deixou Deus ser o seu Deus e insistiu tantas vezes em seguir aos seus próprios conselhos e deixou os mandamentos e a Palavra de Deus de lado. Desta forma, a afirmação do salmista ainda continua verdadeira, mas Israel perdeu seu espaço como povo especial de Deus. A afirmação ainda é consistente, pois uma nação que tiver a Deus como Senhor e viver segundo seus propósitos, valores e mandamentos, será uma nação forte e feliz. Não mais como esperava Israel, mas como Jesus veio reensinar ao seu povo e a todas as nações da terra.
Jesus trouxe esta nova compreensão de nação feliz por seguir a Deus. E nós vemos que as principais nações autodenominadas cristãs da terra não tem a Deus com Senhor. Por isso não são felizes segundo Cristo Jesus. Muitas pessoas destas nações, milhões, são felizes segundo os padrões da sociedade em geral, mas não segundo Jesus. O anúncio do anjo para os pastores é nossa referência para uma nação feliz segundo Deus, segundo Cristo Jesus. Na criança de Belém, Deus apresentou seu verdadeiro rosto e sua verdadeira vontade para a humanidade. Não mais uma nação especial, poderosa, com grandes exércitos, como era a compreensão de israel, mas um mundo firmado sobre a simplicidade, sobre a fraternidade, sobre a bondade, sobre a percepção das necessidades e fragilidades alheias. De fato, continua verdadeira a afirmação de que é feliz o povo cujo Deus é o Senhor. Só que vemos povos e nações continuarem a buscar a felicidade nos bens, no dinheiro, no poder e não em Jesus, o Senhor e Salvador do mundo. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor porque vai viver segundo a criança da manjedoura. Não terá as disparidades sociais que existem hoje. Não terá as diferenças de cuidados na saúde como existe hoje entre pobres e ricos. Não terá tantos investimentos em armas e colocará toda sua riqueza no bem comum. Não terá tanto esforço por construir grandes fortunas enquanto tantos vivem na miséria. Uma nação cujo Deus é o Senhor faria todo o esforço para cuidar desta pandemia, começando pelos laboratórios e indústria farmacêutica que não buscariam ganhar fortunas sobre a desgraça de tantas pessoas. O anúncio feito pelo anjo nos remete a uma quase utopia para os padrões de vida de nossa sociedade atualmente. Na pequena Belém, nasceu o Senhor do mundo, mostrando que o poder não está onde a sociedade coloca, mas no serviço ao próximo. Nós somos frágeis diante de um império do poder criado pelos padrões de nossas sociedades de hoje e ao longo dos séculos. Mas a criança de Belém não desiste de nós e continua a nos mostrar, com sua estrela, que uma nova sociedade é possível. Ela nos aponta para os novos céus e a nova terra. Creiamos e vivamos no Senhor Jesus.