Atualmente a busca pela felicidade se tornou generalizada. As pessoas gastam mais tempo tentado mostrar felicidade do que realmente sendo feliz. Busca-se a felicidade como um bem de consumo, mas a felicidade não é um bem dos que podem comprá-la. É uma escolha daqueles que decidem vivê-la. A questão não é ter felicidade, mas ser feliz. A lógica do ter é a do consumo. Ser feliz, entretanto, é uma decisão existencial.
Esse livro não versa sobre como adquirir felicidade, mas sim como viver de um modo sábio, através do qual você decide ser feliz. E “viver a vida como foi pensada pelo Criador” é o que chamamos do jeito sábio de ter vida plena. Na vida existe um propósito, um sentido para cada um de nós; logo, a vida plena é a que encontrou seu propósito e, portanto, sabe por que viver.
A vida é como uma viagem e a felicidade não é um lugar a que você chega, mas uma estrada que você percorre. Ela não depende dos grandes eventos de alegria, mas pode ser desfrutada mesmo na soma dos elementos comuns e abundantes da vida diária.
Para parte da psicologia, a felicidade relaciona-se apenas ao bem-estar da mente. Mas o ser humano não é só corpo e mente, é também espírito. Então, a vida plena é um estado qualitativo que abrange todas as dimensões da existência e inclui o ser humano em sua totalidade: bio-psico-espiritual. Assim, “ser feliz” envolve decisão e esforço, por isso este livro não entrega fórmulas, mas princípios que você precisará colocar em prática todos os dias. Esses princípios foram extraídos da milenar sabedoria hebraica e, de forma simples, nesta obra estão em diálogo com a teologia, a psicologia, a filosofia e com algumas descobertas da neurociência. Boa leitura!