COMUNIDADE Missional
A tarde de trabalhos do segundo dia do XXX Concílio da Igreja foi dedicada à palestra ‘A missão em Paulo: por uma Comunidade Missional’, pelo P. Dr. Renato Raasch, e à plenária sobre a temática ‘Por uma Comunidade Missional: agora são outros 500’”. A primeira parte, chamada ‘O Apóstolo Paulo e a Comunidade Missional: de nições, fundamentos e características’, teve como objetivo, a partir da biogra a do apóstolo Paulo e da sua coragem de romper paradigmas, estabelecer as bases teológicas e os testemunhos concretos de uma Comunidade Missional.
A tarde de trabalhos do segundo dia do XXX Concílio da Igreja foi dedicada à palestra A missão em Paulo: por uma Comunidade Missional e à plenária sobre a temática Por uma Comunidade Missional: agora são outros 500.
A primeira parte, chamada O Apóstolo Paulo e a Comunidade Missional: definições, fundamentos e características, teve como objetivo, a partir da biografia do apóstolo Paulo e da sua coragem de romper paradigmas, estabelecer as bases teológicas e os testemunhos concretos de uma Comunidade Missional.
O Palestrante convidado a expor a temática foi o P. Dr. Renato Raasch, que afirmou: “Uma Comunidade Cristã precisa reconhecer que ela é fruto do agir de Deus, que ela nasce da Missão de Deus e que tudo o que ela faz precisa estar em sintonia com essa realidade. Quando uma Comunidade Cristã reconhece esse pressuposto existencial, ela passa a agir a partir do agir primeiro de Deus em seu favor e em favor da humanidade. O foco da missão da Igreja é o Evangelho. A Comunidade é a consequência do anúncio e da vivência do Evangelho. Comunidade aqui precisa ser entendida como o conjunto de pessoas batizadas e evangelizadas que são reunidas em um convívio cujo vínculo maior é a fé em Jesus Cristo. No entanto, quando o nosso foco está na Comunidade, corremos o risco de voltarmos a nossa atenção somente para dentro, enquanto a Missão de Deus nos chama justamente para a direção contrária: para fora! De Jerusalém para os confins da terra! De uma religião etnocêntrica para uma fé de cunho universal!”.
A partir da biografia de Paulo, explicou o P. Renato, é possível perceber como experiências de fé, acompanhadas por reflexões teológicas, impulsionaram a formação de Comunidades comprometidas com os desafios do seu tempo. A nossa trajetória como pessoas, como Comunidade e como instituição pode facilitar ou dificultar o ser missional. A biografi a e a identidade determinam o nosso modo de ver, julgar, agir e refletir.
“A Comunidade Missional entende-se primeiramente como uma comunhão de pessoas vocacionadas por Deus para viver de forma existencial o Evangelho de Jesus Cristo de maneira a atrair outras pessoas a esse relacionamento com Deus. Essa Comunidade entende que a sua essência e a sua identidade estão arraigadas na história da Missão de Deus no mundo. A partir disso, estabelecem a sua visão e o seu propósito“, explicou o palestrante, questionando sobre a forma como nós, na condição de IECLB, nos entendemos dentro da história da Missão de Deus no mundo e como as nossas Comunidades percebem e concebem a sua vocação missional.