Paz na Economia
Vivemos em contextos nos quais há ameaças à vida em abundância, aos direitos e à justiça para todas as pessoas.
Segundo Lutero, a função da Economia é a organização dos meios de preservação da vida. Nesse contexto, a Economia é algo positivo, que promove vida. No entanto, nos modelos econômicos atuais, há, de um lado, acúmulo de bens e, de outro, falta de bens realmente necessários para a vida.
Há exploração de mão de obra, concentração de renda e distribuição injusta dos bens da Criação de Deus. A Economia atual não promove a vida para todas as pessoas. Interesses econômicos colocam em risco a vida de muitas pessoas.
No Salmo 85.10, lemos: A graça e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijram. Justiça e paz andam lado a lado e ausência de justiça significa ausência de paz. Não há vida de paz, digna e abundante sem a presença da justiça. Não há justiça em um modelo econômico no qual pessoas são excluídas, ficam fora da mesa, sem acesso aos alimentos, à terra e aos recursos básicos para a vida.
A promoção da vida se dá com paz e justiça!
Paz na Economia (Caderno de Estudos TA2019)