Empatia: abrindo caminhos
Ser tratado e tratada com estima e respeito é uma das necessidades universais que humanos partilham. É algo que precisa ser experimentado concreta e renovadamente.
Em muitas situações de conflitos, as emoções afetam de tal forma a comunicação que, no, lugar de uma argumentação serena e racional, a recusa da demonstração de estima é usada como forma de manifestar discordância. Além de sinalizar fraqueza, isso só serve para inviabilizar o diálogo e a busca por caminhos construtivos.
Por mais contraditórias que sejam as posições, a manifestação de respeito e reconhecimento favorece a abertura para mudanças. A melhor forma para expressá-la é a empatia que sempre se traduz em uma postura de:
- curiosidade e demonstração de interesse pelas razões da outra pessoa;
- disponibilidade e presença, ’estar aí‘ para o que é da outra pessoa, declinando (por algum momento), do interesse de impor as próprias razões e perspectivas;
- distinção entre o que é de uma e o que é da outra pessoa, tanto opiniões quanto emoções. Não é você, mas a outra que pensa ou é assim…;
- reconhecimento que, por trás de manifestações de hostilidade, podem estar carências e dificuldades;
- abertura para suportar emoções fortes, pois, quando pessoas sentem que são ouvidas de verdade, pode ser que falem sobre experiências com as quais seja difícil lidar, mas que, quando expressadas, produzem grande alívio e reduzem a agressividade.
Assimilar essa postura enriquece a vida, desfaz nós e abre caminhos…
P. Dr. Victor Linn | Pastor, Psicanalista e Coach