O nosso compromisso é o Evangelho(parte 3/3)
GT Ministério Compartilhado
O GT Ministério Compartilhado elaborou uma cartilha de estudo sobre o assunto, a qual foi enviada aos Sínodos, em junho/2019, para que estes a encaminhassem às Comunidades. A cartilha propôs quatro perguntas para discussão. As respostas foram reunidas pelos Sínodos e encaminhadas à Secretaria Geral. O GT compilou e analisou as respostas.
O GT obteve 12 retornos, alguns dos quais refletem apenas a opinião de uma ou outra Paróquia. Um dos três Centros de Formação Teológica enviou manifestação. Houve manifestação da Comunhão Diaconal, do Conselho Nacional da Juventude Evangélica e do Seminário Nacional de Diaconia. Com base nos retornos recebidos, o GT apresenta seis constatações com proposições e encaminhamentos e, adicionalmente, aprimora a proposta de condições para o termo de reconhecimento de uma segunda ênfase.
As constatações são: 1) As quatro ênfases são necessárias, 2) Não há indicativo para mudança de nomenclatura, 3) É necessário revisar a formação teológica, criando um núcleo comum para as quatro ênfases, 4) A formação para as ênfases ministeriais deve ser coordenada pela IECLB e 5) É necessário criar um programa para formação e exercício do Sacerdócio Geral de todas as pessoas crentes. O GT também propôs a discussão de alteração no documento sobre Condições para reconhecimento de segunda ênfase. O Conselho da Igreja (CI) acolheu a proposta do GT aprovou o encaminhamento do documento aos Sínodos, em preparação para o próximo Concílio, em 2022.
GT Política de Justiça de Gênero
O GT realizou a sua primeria reunião em agosto/2019, na Sede Nacional da IECLB, em Porto Alegre/RS, oportunidade na qual definiu a sua agenda de trabalho. A segunda reunião foi realizada em novembro/2019. Os membros do GT definiram que, inicialmente, se trabalharia na elaboração da base bíblico-teológica da Política de Justiça de Gênero. Para a realização dessa tarefa, o GT utilizou como base de estudo o documento da Federação Luterana Mundial (FLM).
O GT previa a apresentação de um informe atualizado do seu trabalho no Concílio de 2020 e um esboço do documento para apreciação e deliberação no Concílio de 2022. Na impossibilidade do Concílio de 2020 visualizar o esboço do documento, o mesmo será compartilhado em outros espaços com a participação de lideranças sinodais.
Mensagem final
Concluímos o Relatório ao XXXII Concílio da Igreja com a reflexão elaborada pelo CI, na fase inicial da pandemia, em abril/2020, e compartilhada com as instâncias da Igreja via correspondência:
Vivemos dias de incerteza. Muitas perguntas são formuladas, mas poucas são as respostas até o momento. Preocupações de lideranças, Ministros e Ministras das Comunidades são manifestadas. Sabemos que algumas Comunidades serão mais duramente atingidas na sua capacidade de sustentabilidade.
Estamos diante de um momento ímpar e desafiador. Como pessoas movidas pela fé e orientadas pelo Espírito Santo, confiamos que seremos capazes de dar respostas solidárias e impactantes. Desafiamos Comunidades, Paróquias e Sínodos que estejam em uma condição mais sólida para se solidarizarem com Comunidades mais fragilizadas, seja no contexto sinodal ou fora dele. Encaminhamos igual desafio à Secretaria Geral. Tal movimento resultará em um impactante testemunho evangélico e será essencial para que a Palavra de Deus persista sendo pregada e anunciada. Essa tarefa é de todas e todos nós.
A fé em Deus é a razão de existência da Igreja e também da nossa. A ação do Espírito Santo cria fé e Comunidade ali onde a Palavra é pregada e os Sacramentos são administrados de acordo com o Evangelho, por isso, mais que a sua sustentação financeira, ocupamo-nos com a sua sustentabilidade em termos abrangentes.
Continuaremos a ser Igreja sustentável se a nossa Missão for relevante onde estamos presentes, se tivermos credibilidade, se a receita for compatível com as necessidades, se a gestão for democrática e eficiente, se conseguirmos planejar e avaliar de forma adequada, se a comunicação for boa, se tivermos influência na sociedade, se estabelecermos parcerias em ações, se a prestação de contas for transparente.
Para finalizar, o CI entende que deve contribuir na reflexão e sugestão de encaminhamentos práticos para a Missão da IECLB enquanto Igreja de Jesus Cristo. Queremos olhar para frente com paixão e responsabilidade. Assuntos recorrentes em nossa pauta de reuniões precisam ser objeto de atenção especial na agenda futura. Citamos três deles: reflexão propositiva sobre a sustentabilidade financeira, vocação e formação de Ministros e Ministras, além da ampliação do engajamento missionário das nossas Comunidades. Assim o Conselho da Igreja segue no firme propósito de ser Igreja de Jesus Cristo.
Presidência do Conselho da Igreja