Secretaria da Ação Comunitária
Feliz Ano novo! O Poeta gaúcho e alegretense Mario Quintana dizia que, muitas vezes, a felicidade está muito próxima da gente, só que temos tanta coisa para fazer que não a enxergamos. É como o vovô que procura os óculos tendo-os na ponta do nariz.
Tem muito de simplicidade naquilo que entendemos ser felicidade. Para muita gente, felicidade é ter uma cama quente onde dormir ou um prato diário de comida ou um lápis e um caderno para escrever as lições da escola ou poder fechar os olhos sem ouvir barulho de tiros ou bombas.
Toda pessoa em sua sã consciência almeja a felicidade, por isso desejamos, a cada virada de ano, que o próximo seja feliz – ou mais feliz. Só que muita gente no mundo teve o seu direito de ser feliz negado ou até mesmo roubado.
Em 2016, a IECLB irá refletir sobre o Tema Pela graça de Deus, livres para cuidar e o Lema, de Amós 5.14a, Buscai o bem e não o mal. Um dos três subtemas é As pessoas não estão à venda. Por que se chegou a este subtema? Por que é preciso reafirmar, em pleno século 21, que as pessoas não estão à venda?
É preciso reafirmar este subtema porque muita gente ainda é roubada, enganada, vendida, comercializada, transformada em mercadoria. São pessoas, principalmente mulheres jovens, mas também crianças, vendidas para o trabalho ilegal, a escravidão ou a prostituição. O tráfico humano é a terceira maior indústria criminosa do mundo, perdendo apenas para o comércio de drogas ilícitas e a venda ilegal de armas. Estima-se que de 20 a 30 milhões de pessoas sejam vítimas desse comércio e que ele gere um lucro de 32 bilhões de dólares ao ano.
É por isso que precisamos bradar: Não! As pessoas não estão à venda. Pessoas não estão à venda, porque são criaturas de Deus, são o rosto do próprio Deus. Elas têm direito à felicidade – e nós podemos ajudar.
Fica o convite para, nestas férias, abrirmos os olhos, os ouvidos e a boca para qualquer violação dos direitos humanos.
P. Dr. Mauro Souza
Secretário da Ação Comunitária
Secretaria Geral da IECLB