As mulheres indígenas sofrem as mesmas violências que as mulheres não indígenas. No entanto, enfrentam ainda mais dificuldades, por verem seu povo em situação de vulnerabilidade, marginalizado e discriminado, e por sofrerem como mulheres não apenas física e psicologicamente, mas também socialmente, já que não são reconhecidas nas leis e políticas voltadas à mulher. Mesmo assim, as mulheres indígenas enfrentam, a sua maneira, o mundo que as rodeia.
Iniciando o #AbrilIndígena, ao mesmo tempo em que se encerra o mês dedicado às mulheres e sua luta, o COMIN lança o livro “Ser mulher indígena é...Narrativas de mulheres indígenas brasileiras”.
A obra, organizada por Jônia Rodrigues de Lima, é fruto da campanha “O que é ser mulher indígena”, postada nas redes sociais do COMIN em março de 2018, e tem o objetivo de mostrar a diversidade de compreensões sobre o que é ser mulher entre os povos indígenas. Na publicação, é possível conhecer mulheres que resistem na luta por direitos, outras que venceram dificuldades para estudarem, as que já foram cacicas de suas comunidades, mulheres que migraram de seu povo e tantas outras que compartilharam suas histórias e façanhas na busca pelo bem viver.