Primeiramente, permita-me apresentar-me. Eu me chamo Djesniel Krause. Sou luterano de berço.
No ano passado adquiri algumas sementes da árvore que rendeu o nome de nosso país, e que foi deliberadamente explorada pelos europeus no século XVI, chegando próximo a extinção. Estou falando do Pau-Brasil. Logo após ter as sementes em mãos, tratei de plantá-las em pacotes plásticos e esperar ansiosamente pela sua germinação. Não demorou muito e a terra foi rompida pela vida que emergia daquelas sementes. Nem todas brotaram. Outras morreram ainda pequenas. Mas, algumas estenderam suas raízes na terra, e exibiam seus galhos e folhas recém-formadas. Tive a alegria de poder doar uma destas mudas à EEB Carmem Seara Leite, na qual estudei toda a minha infância. A muda já está plantada desde meados do presente ano.
Mas, neste final de semana (21/9 e 22/9), o grupo de jovens tratou de plantar também uma destas mudas no pátio da Comunidade. Reunimo-nos no dia 21 de setembro para preparar o local, fazer o buraco, colocar adubo na esperança de vermos a árvore crescer vigorosamente.
Então no domingo, dia 22 de setembro, Culto da Colheita, com almoço festivo em nossa comunidade, foi anunciado o plantio da muda. Ao término do culto, os jovens, acompanhados pelo pastor e por alguns membros da comunidade, plantaram o Pau-brasil no local preparado. Em seguida, nos demos as mãos e oramos ao Senhor, consagrando-lhe esta árvore.
Minha mais sincera intenção é a de resgatar, a preocupação dos membros de nossa comunidade em relação ao nosso meio ambiente, criação de nosso Deus, o qual Ele mesmo julgou ser bom. Aguardo esperançosamente, vê-la crescer, assim como a nossa fé, nosso respeito com o ecossistema, nossa comunhão com Deus e com os nossos irmãos em Cristo.
O ilustre teólogo inglês John Stott estava correto quando afirmou que “os cristãos deveriam estar na vanguarda do movimento em prol da responsabilidade ambiental, pois cremos que Deus nos chamou para cuidar de sua criação”.