Os Jogos Sinodais da JE, realizados nos dias 28 e 29 de março de 2015, na Comunidade do Bananal, pertencente à Paróquia de Vale Real, foram organizados a partir de alguns grupos que não traziam seus jovens “menores” para as Olimpíadas, pois a competição era acirrada. Algumas JEs, inclusive, “contratavam” jogadores para garantir medalhas e o troféu. A proposta, desta vez, foi de incentivar a participação e o espírito desportivo. Não houve troféu de maior vencedor, as JEs inscreviam-se e os times eram misturados entre todos os integrantes do sínodo.
A presidente da comunidade de Bananal, Anelise Lamb Tempass, esteve na abertura, e a comunidade envolveu-se com o preparo das refeições. Participaram cerca de 100 jovens, praticamente 30% da quantidade que sempre vinha nas Olímpiadas. Isso não abalou a motivação dos atletas, pelo contrário: vimos que quem participou do evento veio com a real intenção de integração, diversão, comunhão. As medalhas foram o de menos, valeram mais como lembrança.
Nos dois dias, tivemos os tradicionais vôlei, futebol, tênis de mesa e xadrez, mas também novidades como torneio de dominó, uno, pinica, caçador e taco.
O clima e o sentimento geral foram ótimos. Não há melhor sensação do que a gente procurar “a nossa” JE no almoço e não encontrá-la, pois está toda espalhada, convivendo com grupos de outras localidades. Ouvir dos próprios jovens que “eles se divertiram mais”, pois nas Olímpiadas se torcia somente para a sua JE, e nesta nova modalidade se torcia em praticamente todos os jogos, é fantástico. Quase sempre havia um integrante da sua JE “em campo”, fazendo com que todos torcessem em todos jogos!
A premiação também foi muito divertida. Acabou a tristeza por uma JE ter ganhado mais medalhas, pois os laços de amizades se estreitaram e conseguiu-se comemorar a vitória do próximo com alegria.
Quero ressaltar a participação no culto da Comunidade do Bananal. Não havíamos previsto o culto (Domingo de Ramos) na programação. Fizemos uma votação e por unanimidade decidiu-se interromper as atividades e celebrar. Foi bonito ver a Igreja cheia de jovens juntamente com a comunidade, a pastora sinodal Tânia Cristina Weimer e a pastora local, Leonira Pagung. Mostraram que “o que eles conversam pelo caminho” não é só competição, mas que Deus e a sua mensagem faz, de fato, parte da vida do seu dia-a-dia.
Pastor Luiz Gustavo Allende