Entre os dias 22 e 23 de abril, no Lar de Retiros Emil Odebrecht – Pommernland, em Pomerode(SC), aconteceu o seminário de lideranças da Juventude Evangélica Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí (IECLB). Com o tema “Diaconia Transformadora”, as pessoas que participaram estabeleceram propostas de ações diaconais, elencando público beneficiário, ações a serem realizadas, objetivos, resultados esperados, além de parcerias para execução das propostas.
A intenção do encontro foi expandir a Rede Global de Jovens Reformadores e Reformadoras e despertar na juventude a reflexão sobre diaconia, motivando-a para ações diaconais, fazendo parte das celebrações dos 500 anos da Reforma Luterana.
O seminário reuniu 32 participantes e contou com a direção de Rogério de Oliveira Aguiar, assessor de projetos da Fundação Luterana de Diaconia (FLD). O palestrante abordou o conteúdo da cartilha “Juventudes e Diaconia – Livres para Transformar o Mundo”. O material apresenta conteúdos como fundamentação da diaconia, sugestão de encontro e dicas para o planejamento de ações diaconais.
Também houve um momento de reflexão sobre a necessidade de atuação em redes, levando em consideração o caráter interdisciplinar e ecumênico da diaconia. O desafio foi para que os grupos de JE construam propostas de ações diaconais em suas comunidades e paróquias até o início do próximo semestre. Outra ideia é que a juventude aproxime-se das organizações diaconais que integram a rede, colocando seus dons, talentos e carismas a serviço de ações transformadoras.
Diaconia Transformadora
É um conceito mobilizador da reflexão e da atuação da FLD, que visa gerar uma circularidade de libertação, transformação e incidência. Os jovens acreditam em uma diaconia que promove ações coletivas em realidades e grupos.
Diaconia é uma ação amorosa que mobiliza as pessoas a refletirem e a elaborarem estratégias de transformação; implica em planejamento coletivo de ações de empoderamento, dignidade, protagonismo e comunhão entre pessoas, grupos e organizações, na superação das desigualdades. Envolve também processos contínuos de monitoramento e avaliação. É, ainda, serviço, mas no entendimento de “agir de forma articulada e amorosa”, desconstruindo concepções de serviço sustentadas na lógica de quem serve e a quem se serve.