Diaconia - A fé ativa pelo amor



ID: 2660

Ser, Participar, Testemunhar - Eu vivo Comunidade Inclusiva

Subsídio para o trabalho com as crianças

01/08/2013

Subsídio para o trabalho com as crianças
Ser, Participar, Testemunhar – Eu vivo Comunidade Inclusiva

Material necessário: papel A4, canetinhas, lápis de cor, giz de cera, pincel, tintas, lã, cola, papel camurça, areia.

Considerações didáticas:
Para contar a história, usar fantoche de animais ou o recurso de flanelógrafo.

Canto de saudação:
Como vai companheiro, como vai? (Três palmas)
Como vai companheira, como vai? (Três Palmas)
Dançamos (dançar) um pouquinho para começar o dia, como vai companheiro, como vai? (Três palmas).

Oração:
Deus de amor, nós te agradecemos por teu cuidado e por tu nos trazeres até aqui nesta manhã/tarde/noite. Permitas que tenhamos um encontro abençoado com nossos irmãos e irmãs na fé. Em nome de Jesus. Amém.

Canto:
Sou criança (HPD2 489)

A história do Patinho

Narrador: Era uma vez uma jovem pata que, orgulhosa, chocava sua primeira ninhada. Passado algum tempo, os ovos começaram a se quebrar. De todos eles nasceram lindos patinhos e patinhas. Porém, restava apenas um ovo e a mamãe continuou a chocá-lo com muito carinho. Quando este finalmente se partiu, saiu dele um patinho cinzento, diferente dos outros. A mamãe pata achou estranho, mas amou-o da mesma forma que seus irmãos e suas irmãs. No dia seguinte, Dona pata chamou: “Venham, vamos passear pela fazenda!”

Narrador: E lá seguiu ela toda orgulhosa. Passaram por Totó, o cachorro da fazenda, que foi logo dizendo:

Cachorro: Que lindos patinhos e patinhas, mas este último tem um jeito diferente.

Narrador: Todos os animais da fazenda comentavam como aquele patinho era diferente. A mamãe pata achou que poderia ter algo errado com o patinho e resolveu levá-los para nadarem no lago. O patinho nadou tão bem quanto seus irmãos e a mamãe pata ficou aliviada.

Dona pata: Ele é diferente, mas é meu filho e também o amo.

Narrador: Quanto mais o tempo passava, mais diferente o patinho ficava. Os animais da fazenda o discriminavam. Os seus irmãos e irmãs o evitavam nas brincadeiras.

Irmãos: Não queremos brincar com você, você é diferente de nós.

Patinho: Ninguém gosta de mim, o que tenho de errado?

Narrador: Muito magoado com toda essa situação, o patinho resolveu fugir. Foi caminhando sem rumo pela floresta e encontrou alguns patos selvagens, mas eles também comentaram: “Olhem lá gente, que patinho diferente!”

Narrador: Muito triste, percebeu que ali também não podia morar, e seguiu o caminho. Para piorar, começou o inverno.

Patinho: Oba! Finalmente achei um lugar para ficar.

Narrador: No dia seguinte, foi encontrado pela dona da casa:

Dona da casa: Pobrezinho, você deve estar com muito frio. Venha comigo, irei aquecê-lo.

Narrador: Ela o levou para dentro de casa e o patinho achou que havia encontrado um lar. Infelizmente o gato de estimação daquela casa era muito malvado e logo tratou de mandar o patinho embora.

Gato: Vá embora, aqui não tem lugar para você.

Patinho: Por que não posso ficar? Poderei ser seu amigo.

Gato: Não quero um amigo igual a você. Aqui só tem lugar para mim.

Narrador: Ele continuou seu caminho. A primavera chegou, o patinho resolveu procurar um lago para nadar. Encontrou um que estava cheio de cisnes e pensou:

Patinho: Como gostaria de nadar com eles!

Cisnes: Venha nadar conosco, amigo!

Narrador: Convidou um dos cisnes. Nisso, o patinho entrou na água e viu o seu reflexo espelhado nela.

Patinho: Ah, como é bom nadar e saber que não estou sozinho.

Narrador: Assim termina a nossa história. O patinho nadou alegremente com os cisnes e se encantou com o colorido das flores.

Final: (todos os personagens se abraçam formando um círculo).
(Uma releitura do conto de fadas: O patinho Feio de Hans Christian Andersen)

Reflexões sobre o texto
Conversar com as crianças a partir das seguintes perguntas motivadoras: como os outros animais tratavam o patinho? Como o patinho se sentia? O que o patinho resolveu fazer? Será que todos os patos têm que ser iguais? Vocês acham que todas as pessoas são iguais?

Ler o versículo bíblico de Tiago 2.8b.

O texto de Tiago nos mostra que, como filhos e filhas de Deus, somos convidados e convidadas a amar e respeitar as pessoas, independentemente da cor, da raça, por serem altas ou baixas, gordas ou magras ou por terem ou não uma deficiência.

Tiago nos ensina que a fé em Jesus Cristo não admite a discriminação, exclusão ou valorização de uma pessoa pela sua aparência. Cristo nos convida a respeitar e amar todas as pessoas.

Nós somos iguais? Não, pois Deus nos fez diferentes. Somos parte da diversidade da criação de Deus e, assim, cada pessoa com o seu jeito de ser é convidada a testemunhar o grande amor de Deus.

Dessa maneira, ser comunidade inclusiva significa anunciar o Evangelho e fazer diferença no local onde vivemos. Comunidade inclusiva é aquela que acolhe, que participa e testemunha o ser igreja junto às pessoas que se sentem excluídas e discriminadas, bem como com os familiares delas.

Que cada um e cada uma de nós possa se sentir acolhida e abraçada por Deus do jeito que é e que este gesto de Deus nos motive a acolher e abraçar quem está ao nosso lado. Vamos nos dar um abraço bem apertado como na história do patinho?

Atividade Final
Confeccionar patinhos em dobradura de papel e deixar que as crianças usem a sua criatividade para colori-los. Outra ideia é distribuir folhas com o desenho de patinhos e patinhas e usar lã, papel camurça ou areia para contornar e/ou preencher o desenho.

Dica: Colar lã sobre o contorno do desenho ou preenchê-lo com papel camurça ou areia dá relevo a ele e possibilita trabalhar com as crianças o fato de existirem outras formas de ver o desenho. Explicar, por exemplo, que crianças cegas veem/sentem o desenho com a ponta dos dedos e, assim, elas podem imaginar como é um patinho.

Canto: Crianças do Reino (491 HPD2)

Oração. Senhor Jesus, nós te agradecemos porque Tu vieste a nós para nos dar vida e vida em abundância. Ajuda-nos na luta pela inclusão e no testemunho do Teu amor para com todas as pessoas. Que possamos servir com muita alegria e gratidão. Amém.

Canto de Bênção:
/: As minhas mãos estão cheias, das tuas bênçãos. :/
/: Todo aquele que eu tocar abençoado será. :/
As minhas mãos estão cheias, das tuas bênçãos.


Pastora Carla Tais Krüger Bersch
Ministra da IECLB em Boa Vista do Buricá – RS

Volte para Caderno de Subsídios da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência - 2013
 


Autor(a): Carla Tais Krüger Bersch
Âmbito: IECLB
Área: Missão / Nível: Missão - Diaconia / Subnível: Missão - Diaconia - Pessoa com Deficiência
Área: Missão / Nível: Missão - Criança
Área: Missão / Nível: Missão - Formação / Subnível: Missão - Formação - Educação Cristã
Título da publicação: Ser,Participar, Testemunhar. Eu vivo Comunidade Inclusiva / Ano: 2013
Natureza do Texto: Vários
ID: 23754

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