Nesta semana lembramos a semana nacional da pessoa com deficiência. Neste ano de 2020 de uma forma um pouco diferente, pois em meio à pandemia do novo corona vírus tudo está diferente.
Este ano não teremos as tão esperadas celebrações e apresentações dos alunos e alunas das APAES que nos encantam, e que é um momento tão especial para alunos e alunas, pais e todos que os acompanham. Também os passeios e encontros especiais tão aguardados por eles o ano todos não ocorrerão. Imagino que se para nós este tempo de distanciamento social já esta sendo difícil, para eles muito mais.
Ao percebermos o quanto as pessoas são especiais, todas elas, também vemos em nossa sociedade, crescer a discriminação, seja por cor, classe social, opção sexual, credo religioso, ou simplesmente por ser diferente. Cresce a violência, o ódio, o egoísmo. O que torna uma pessoa melhor do que a outra, ou mais importante que a outra? Qual o parâmetro usado para esta diferenciação.
Penso que como cristãos batizados, nossa tarefa seja a de aceitar as pessoas e não a de excluir. Jesus nos ensinou a amar, simplesmente amar. E amar inclui ajudar, colaborar, entender, caminhar ao lado, oferecer ajuda, acolher o diferente.
Nos gestos e nas atitudes de Jesus, temos o exemplo que precisamos para a nossa vida de cristãos. Nos ensinamentos de Jesus ele não excluiu ninguém, mas aceitou a todos, amou , curou, ensinou , partilhou, caminhou e compreendeu cada um e cada uma como único e especial. Sejamos sensíveis em relação às outras pessoas e vivamos como irmãos e irmãs.
Que este tempo de pandemia nos ensine a cuidar uns dos outros. Que este convívio especial com nossos familiares, nos torne sensíveis aos cuidados com as outras pessoas. E que o amor de Deus para conosco seja o parâmetro do nosso amor ao próximo. Que o normal na pós-pandemia seja o amor de Deus entre nós.
Pa. Cleusa Valcarenghi
Paróquia São Miguel do Oeste