Diaconia - A fé ativa pelo amor



ID: 2660

Novembro Azul - Recursos para Celebrar e Refletir durante toda a Campanha

05/11/2019

 
        
Novembro Azul
               Recursos para Celebrar e Refletir
              Durante toda a Campanha.
 
 
 
NOVEMBRO AZUL EM DIÁLOGO
 
“Papai, porque o titio tá com uma coisa azul? É porque é do Grêmio?”
“João, ele até pode ser do Grêmio, mas acho que ele tá com uma fita azul porque é a fita do Novembro Azul.”
“Ah..., Novembro Azul... O que é Novembro Azul?”
“É para lembrar que os meninos têm que se cuidar para viverem bastante tempo e ficarem bem velhinhos.”
Então, pai e filho, seguiram os seus caminhos após passarem pelo caixa do supermercado...
Eu era o próximo da fila...
E assim, consegui captar e ouvir partes do presente diálogo, entre um pai e o seu filho curioso, num supermercado na região metropolitana de Porto Alegre, no mês de novembro do ano passado.
Chamou-me atenção o quanto uma humilde fita azul pode despertar curiosidades, diálogos, interações e consciência na vida de homens, mulheres e crianças.
A minha vontade era de querer participar daquela conversa...
 
E você... topa participar dessa conversa?
 
 
 
 
NOVEMBRO AZUL EM REFLEXÃO
 
 
Quando ocorrem campanhas, como a do Novembro Azul – que compreende um movimento mundial que acontece em novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata –, conscientizamo-nos, uma vez mais, da fragilidade humana, mas, igualmente, da preciosidade da vida humana.
Nossa fé postula que somos, mulheres e homens, criadas e criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Teologia da Imago Dei - Gn 1. 26-27). Em outros termos: você e eu somos dignos aos olhos de nosso Criador. Possuímos dignidade! Somos preciosas e somos preciosos! Possuímos valor incondicional!
Entretanto, o Pastor Dr. Gottfried Brakemeier postula que a dignidade compreende um atributo (indicativo), mas também uma atribuição (imperativo).[1] Ou seja, ao mesmo tempo em que ela representa um título que nos outorga nobreza, ela nos chama para a responsabilidade frente a minha dignidade e a dignidade de vida do meu próximo. Quer dizer, a dignidade que gratuitamente recebemos, igualmente, nos chama para ações concretas de cuidado para com a vida das crianças, para com a vida das mulheres, para com a vida dos homens.  
Dignidade humana traduz-se numa práxis existencial. Uma práxis a ser desdobrada em direitos e deveres humanos. Em meio ao indicativo, o ser humano é chamado ao imperativo: à ação e ao cuidado para com sua dignidade, a do próximo, a da próxima e a do planeta Terra. Em outras palavras, compete ao ser humano não tecer dúvidas acerca de sua dignidade, porém assumi-la, gerenciá-la e cuidá-la.
O Novembro Azul vem ao encontro desta reflexão bíblico-teológica na medida em que busca testemunhar na sociedade a dignidade e a preciosidade de vida de todo homem. Como? Chamado-o, por exemplo, para a prevenção do câncer de próstata, que conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros.
 
CONVITE PARA UMA RODA DE CONVERSA
 
 
1.     Pesquise e compartilhe no grupo de estudo dados estatísticos e atitudes preventivas em torno do câncer de próstata, encontrados, por exemplo, no site do Instituto Nacional do Câncer – INCA.
 
2.     Convide uma pessoa profissional da área da saúde ou com domínio no assunto para participar de rodas de conversas nos diversos grupos comunitários. 
 
QUESTÕES PARA REFLETIR NAS RODAS:
 
 
1.     O que o movimento Novembro Azul quer lembrar e ensinar?
2.     Prevenção do Câncer de Próstata... Ainda é tabu? 
3.     Prevenir é melhor do que remediar!
4.     Como Igreja de Jesus Cristo podemos participar de forma mais ativa do Novembro Azul? Como?
5.     Temos, enquanto comunidade cristã, algo a afirmar sobre a dignidade de vida do homem e a sua saúde integral?
 
 
Lembre-se:
A prevenção ao câncer de próstata compreende uma atitude de cuidado frente à dignidade do homem!   
 
Texto: P. Dr. Daniel Annuseck Hoepfner
 Coordenador do Serviço Pastoral Ecumênico do
Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre/RS.
 
 
        
 DEVOCIONAL
 
 
Acende-se a vela
Canto: Onde reina amor – LC 04
Litania de entrada
1. Nosso socorro vem de ti, ó Deus;
2. Que fizeste o céu e a terra.
1. Não deixes nossos pés deslizarem;
2. tu velas sobre nós.
1. Tu és nosso guarda, nossa sombra;
2. O sol não nos ferirá de dia, nem a lua de noite.
1. Tu nos proteges do mal;
2. Guardas a nossa vida.
T. Tu guardas a nossa saída e a nossa entrada;
desde o entardecer até o nascer do sol, agora e sempre. Amém.
 
Texto bíblico
Canto
Partilha
Das experiências e vivência compartilhadas neste encontro, quem gostaria de mencionar uma alegria, uma descoberta ou uma preocupação? O que temos para agradecer? O que temos para entregar aos cuidados de Deus?
 
Versículo bíblico
“Tu falaste comigo, e eu prestei atenção em cada palavra. Ó Senhor, Deus Todo-poderoso, eu sou teu, e por isso as tuas palavras encheram o meu coração de alegria e felicidade.” (Jeremias 15. 16)
 
Oração em conjunto
Deus, tu que nos dás a vida e nos sustentas, graças por este dia, por este encontro, pela convivência, pela partilha, pela aprendizagem e pelos desafios. Dá que as experiências aqui compartilhadas nos fortaleçam na fé, nos motivem para o cuidado com a nossa saúde emocional, espiritual e física. Anima-nos a transformar a realidade quando necessário e a multiplica-la quando ela revelar a tua boa vontade. Ao findar deste encontro, guarda-nos em tuas mãos. Dá-nos o descanso necessário e as forças renovadas para cada novo dia. Por teu amado Filho, na força do teu Espírito. Amém.
 
Bênção        
L. Que Deus, em sua graça e seu amor, te acompanhe, te abençoe e te dê a paz. Amém!
 
Canto: Canção do Cuidado – LC 567
 
 
Promoção e Divulgação
 Coordenação de Gênero, Gerações e Etnias
 Secretaria da Ação Comunitária


[1] BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de identidade: contribuições para uma antropologia teológica. São Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 2002. p. 43.


AÇÃO CONJUNTA
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Não somos nós que podemos preservar a Igreja, também não o foram os nossos ancestrais e a nossa posteridade também não o será, mas foi, é e será aquele que diz: Eu estou convosco até o fim do mundo (Mateus 28.20).
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