
Ao evocar a memória dos 10 anos da morte da Diaconisa Doraci Edinger, ocorrida no dia 21 de fevereiro de 2004, lembramos e sublinhamos o seu berço vocacional e a sua formação diaconal.
O seu chamado e a sua inserção ministerial aconteceram num contexto histórico em que as igrejas passavam por transformações profundas e se voltavam para a realidade social, atentando para o grito das pessoas fragilizadas e empobrecidas da sociedade.
Pessoas sensibilizadas, como Doraci Edinger, ouviram este clamor e se tornaram próximas das pessoas abatidas e vítimas de sociedades excludentes (Lucas 10.36-37). Irmã Doraci viveu seu ministério diaconal e participou da missão de Deus, solidarizando-se com as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Sua mística e espiritualidade levaram a uma encarnação na realidade de dor e sofrimento e a motivaram para o desenvolvimento de ações e programas que ajudaram pessoas excluídas a recobrar a sua dignidade humana.
A disponibilidade, a abertura interior e a entrega para aceitar o chamado de Deus conduziram Doraci Edinger a uma vida testemunhal, marcada pelo anúncio e vivência dos valores da justiça e da equidade. A fidelidade a valores evangélicos levaram ao abreviamento trágico da sua vida.
O ministério de Doraci Edinger incomoda e desafia. Aponta para a dureza de corações empedernidos e desnuda contradições humanas e institucionais. A cruz de Jesus, que a acompanhou e a inspirou, segue sendo, simultaneamente, escândalo e alento no caminho.
O Portal Luteranos registra em diversas páginas informações e reflexões sobre a Diaconisa Doraci Edinger. Veja: Diaconisa Doraci Edinger
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