Algumas semanas atrás, um casal com deficiência auditiva e de fala procurou a Comunidade de Araricá, para se tornar membro. Com o nascimento da filhinha, vieram batizá-la.
A partir desta nova convivência, o presbitério da comunidade, em uma reunião, discutiu sua preocupação de como transmitir ao casal e à menina a palavra de Deus em circunstâncias tão especiais. Por ocasião do encontro pré-batismal e do culto de batismo, o casal convidou uma amiga para fazer a tradução para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais, acolhendo também um dos casais de padrinhos com deficiência auditiva e de fala.
Na reunião, o presbitério decidiu que dois a três cultos por ano, inicialmente, serão realizados com o auxílio de um intérprete de Libras (linguagem brasileira de sinais).
Foi uma experiência diferente e gratificante para a comunidade e também para mim, disse a pastora local e pastora vice-sinodal, Tânia Cristina Weimer. Primeiro, porque sentimos de perto a importância da inclusão e, segundo, porque nos demos conta que talvez tenhamos mais pessoas na comunidade que precisam de cuidado e de espaço para se sentirem parte do corpo de Cristo.