Auxílios Homiléticos - Proclamar Libertação



ID: 2911

Números 6.22-27 - Ano-Novo (Nome de Jesus) - 01/01/2023

Auxílio Homilético

01/01/2023

 

Prédica: Números 6.22-27
Leituras: Lucas 2.15-21 e Filipenses 2.5-11
Autoria: Manoel Bernardino Santana Filho
Data Litúrgica: Ano-Novo (Nome de Jesus)
Data da Pregação: 01/01/2023
Proclamar Libertação - Volume: XLVII

 

O Deus que abençoa e guarda

1. Introdução

A bênção araônica, aarônica ou bênção sacerdotal, como é mais conhecida, expressa em seu conteúdo a bênção do Senhor em favor do seu povo. A repetição tríplice do nome divino antecipa o tríplice nome que Jesus usa na grande comissão de Mateus (28.18-20): Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, a base da doutrina trinitária. A primeira cláusula em cada linha da bênção invoca o movimento de Deus em favor do seu povo; a segunda invoca as suas atividades.

O texto de Lucas exalta a manifestação de Deus aos pastores do campo. São eles que se dispõem a ir até Belém e lá ouvir sobre os acontecimentos que falam acerca do Deus que se deixa conhecer. Os relatos dizem respeito a Jesus, o menino nascido na simplicidade de uma manjedoura. Maria, a mãe jubilosa, guarda as palavras e medita sobre elas. Passados os dias conforme a lei, o menino é levado ao templo e apresentado ao Senhor. Mais tarde, na pregação apostólica, ele, Jesus, é anunciado pelo testemunho pós-pascal como o Kyrios, o Senhor. Por isso, no texto da Carta aos Filipenses, é dito que, pelo seu sacrifício voluntário, por sua entrega pessoal, ele será exaltado por todos e toda língua haverá de confessar que ele é o Senhor. Os textos se entrelaçam em torno do termo “Senhor”.

2. Exegese

E falou o Senhor a Moisés para dizer: “Fala a Arão e a seus filhos, para dizer:
‘Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo a eles:
Abençoará a ti, o Senhor, e te guardará.
Resplandecerá o Senhor sua face sobre ti e (exercerá) misericórdia sobre ti.
Levantará o Senhor sua face sobre ti e nomeará com (te dará) paz’”. (Tradução sugerida).

O título Números, dado ao livro, provém da versão grega (Septuaginta) e da latina (Vulgata), as traduções antigas compiladas por estudiosos da Bíblia. O título grego antigo dado era arithmoi, que deu origem à palavra aritmética. Os tradutores latinos, mais tarde, deram ao livro o título de numeri, que originou a palavra “números”. Essa designação é baseada nas contagens, que são o foco principal dos capítulos 1 – 4 e 26. O título hebraico mais comum vem da quinta palavra do texto hebraico de 1.1, no deserto, nome esse que é muito mais descritivo do conteúdo total do livro, o qual relata a história de Israel durante quase 39 anos de peregrinação pelo deserto. Outro título hebraico, preferido por alguns antigos pais da igreja, baseia-se na primeira palavra do texto hebraico de 1.1: e ele falou. Essa designação enfatiza que o livro registra a palavra de Deus para Israel.

A maioria dos acontecimentos do livro ocorre “no deserto” (palavra usada 48 vezes). O termo se refere à terra que contém pouca vegetação ou poucas árvores e, por causa do pequeno volume de chuva, não pode ser cultivada. Essa terra é bem mais aproveitada para apascentar rebanhos de animais. Em 1.1 – 10.10, Israel acampou no “deserto do Sinai”, mesmo local onde o Senhor firmou a aliança mosaica com Israel (Êx 19 – 24). De 10.11 a 12.16, Israel viajou do Sinai para Cades. De 13.1 a 20.13, os acontecimentos se deram em Cades e ao redor dessa cidade, que estava localizada no “deserto de Parã” (12.16; 13.3; 26), o “deserto de Zim” (13.21; 20.1). De 20.14 a 22.1, Israel viajou de Cades para as “campinas de Moabe”. Todos os eventos de 22.2 – 36.13 ocorreram enquanto os hebreus estavam acampados nas campinas ao norte de Moabe, que consistiam em uma área de terra plana e fértil no meio do deserto.

Números relata as experiências de duas gerações do povo de Israel. A primeira geração participou do êxodo do Egito, com sua história tendo início em Êxodo 2.23 e continuando ao longo de Levítico, até os primeiros 14 capítulos de Números. Essa geração foi contada para a guerra da conquista de Canaã (1.1-46), porém, ao chegar à fronteira sul de Canaã, o povo se recusou a entrar na Terra Prometida (14.1-10). Por causa da sua rebeldia contra o Senhor, todos os adultos com mais de 20 anos (exceto Calebe e Josué) foram sentenciados a morrer no deserto (14.26-38). Nos capítulos 15 a 25, a primeira e a segunda geração se sobrepõem – a primeira se extinguia, enquanto a segunda se tornava adulta. Com a segunda contagem do povo, começou a história da segunda geração (26.1-56). Esses israelitas foram à guerra (26.2) e herdaram a terra (26.52-56). A história dessa segunda geração, que começa em Números 26.1, estende-se pelos livros de Deuteronômio e Josué.

Três temas teológicos permeiam Números. Primeiro, o próprio Senhor se comunicava com Israel por intermédio de Moisés (1.1; 7.89; 12.6-8), de modo que as palavras de Moisés tinham autoridade divina, e a resposta de Israel a Moisés espelhava a obediência ou a desobediência do povo ao Senhor. Em Números, há três divisões distintas baseadas na resposta de Israel à palavra do Senhor: obediência (cap. 1 – 10), desobediência (cap. 11 – 25) e obediência renovada (cap. 26 – 36). O segundo tema é que o Senhor é o Deus do juízo. Ao longo de Números, a “ira” do Senhor foi provocada em resposta ao pecado de Israel (11.1,10,33; 12.9; 14.18; 25.3-4; 32.10,13-14). A terceira seção enfatiza a fidelidade do Senhor em guardar sua promessa de dar a terra de Canaã à descendência de Abraão (15.2; 26.52-56; 27.12; 33.50-56; 34.1-29).

Na perícope para nossa reflexão (6.22-27), uma bênção surge logo após o Senhor estabelecer novos regulamentos para o acampamento dos hebreus. São censos, deveres dos levitas, atribuições dadas a cada tribo e, finalmente, a bênção sacerdotal. O Deus que fala e atribui deveres e responsabilidades é o mesmo que abençoa. Ao fazer isso, Deus mostra o seu favor gracioso. A repetição tríplice do nome divino: O Senhor te abençoe; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti; o Senhor sobre ti levante o rosto (v. 24-26) antecipa o nome que Jesus usa em Mateus (28.19), Pai, Filho e Espírito Santo, o Deus da fé trinitária, presente na vida do seu povo desde os tempos antigos. A base da doutrina trinitária, o Deus Único, que é uma comunidade, já se encontra presente nas expressões de fé dos escritos do Primeiro Testamento.

Ao dizer “o Senhor” de forma tríplice, o autor usa o termo no singular. Aquele que cuida e guarda é o Senhor. Não é “um senhor”. Existe somente Deus, e, no sentido cristão, não é possível que outros venham a existir. Tertuliano afirma: “Deus, si non unus est, non est” (Deus, se não é um, não é Deus). O teólogo medieval Pedro Damião, comentando as palavras pronunciadas pela serpente no Éden (vós sereis como deuses, Gn 3.5), afirma que o demônio foi o primeiro gramático, ao ensinar aos seres humanos o plural da palavra “Deus” (citado por Baillie, 2012). Não deveria ter plural nem artigo indefinido. Deus  é nome próprio.

Assim sendo, “Senhor” é nome singular. Senhor que é Uno, que carrega em sua substância a realidade de três pessoas divinas. A bênção sacerdotal pronuncia um único nome que anuncia a doutrina da Trindade. O que recebe a bênção do Senhor recebe também todos os benefícios concedidos pelo Pai, que é o doador do bem, que é redentor por meio do Filho e que concede o poder e a presença do Espírito Santo para a vida cristã em plenitude.

Assim, o Deus que é Um se manifesta para a comunidade israelita de forma a expressar o cuidado do Deus Único, mas não solitário. Ele é o Deus “Eu Sou” (Êx 3.14), o único verdadeiro. Esse Deus, que se manifesta graciosamente na bênção sacerdotal, é aquele mesmo Deus que diz ao povo: Ouve, Israel! O Senhor, nosso Deus, é o Senhor, que é Um (Dt 6.4). Na Bíblia de Jerusalém, a tradução é: Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o Único Iahweh. Outra tradução possível é: Ouve, ó Israel: Iahweh é nosso Deus, Iahweh somente.

3. Meditação

Ainda que fosse no deserto, na dispensação antiga, essa oração define uma gradação do Altíssimo em direção ao homem/mulher numa intensidade sempre mais próxima: “O Senhor te abençoe e te guarde” é genérico, a todos indistintamente, até aos gentios ele sempre caminha na direção da bênção; “Faça resplandecer rosto sobre ti” trata da intenção sempre presente em Deus de se revelar e amar intensamente (misericórdia); “Levantar o rosto e dar a paz” revela-se no cumprimento final dessa revelação em Cristo, quando Deus mostra sua face e concede paz por meio da justificação pela fé

A ocasião específica para a bênção de Números 6 não é descrita. Ela talvez concluísse as celebrações regulares dos hebreus no tabernáculo. É certo, no entanto, que seu uso era frequente e isso é demonstrado pelos ecos achados nos salmos e por uma inscrição da bênção em amuletos de prata encontrados em uma sepultura em Ketef Hinnon, Jerusalém.

Ao abençoar os filhos de Israel, os sacerdotes, por meio dessa bênção araônica, expressavam a atitude graciosa de Deus aos israelitas, nessa fórmula que Arão usou quando ele levantou as mãos para o povo e o abençoou (Lv 9.22). O rito de Levítico 9 era a consagração do sacerdócio araônico. A bênção de Deus contempla o cuidado que ele tem por cada um de nós. Ele guarda, protege, cuida, ampara. É Deus solidário com o que sofre, com o desamparado, o que sofre injustiça, o necessitado de toda forma de proteção. Dizer que ele guarda é falar do Deus presente nos caminhos da vida. É Dietrich Bonhoeffer quem afirma: “A Bíblia remete o ser humano à impotência e ao sofrimento de Deus; somente o Deus sofredor pode ajudar” (Bonhoeffer, 2003, p. 488).

Esse Deus amoroso faz com que seu rosto resplandeça sobre seus filhos e filhas (v. 25). Aqui há uma metáfora a ser esclarecida. O Senhor advertiu Moisés que nenhum ser humano poderia ver o seu rosto e continuar vivo (Êx 33.20). Essa linguagem antropomórfica denuncia nossa incapacidade de falar desse Deus que se revela e se esconde ao mesmo tempo. É João que nos diz em seu evangelho que Deus é Espírito (4.24), portanto não pode ser visto. Podemos sentir sua presença, perceber sua ação e ter fé de que ele está sempre conosco. Karl Barth nos adverte da incapacidade da linguagem humana em falar de Deus. Nossa linguagem é inadequada, daí que, segundo Barth, é Deus quem fala de si mesmo. Ele aceita nossas tentativas por compreender nossa incapacidade. O finito não tem muito a dizer do Infinito; o temporal fica sem palavras diante do Eterno.

Vemos Deus na pessoa de Jesus, o Cristo. Ele, conforme o escrito aos Hebreus, é o resplendor da glória, a expressão exata do seu ser (Hb 1.3). Ou ainda como diz João: Ninguém jamais viu a Deus; o Deus Unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou (1.18).

Números 6.25 diz que a face de Deus brilha sobre seus filhos com grande bondade. Desta forma, seu povo, mesmo em meio às angústias da vida, segue em frente, abençoado. Pelas misericórdias e promessas da aliança, o povo, antes assustado pela presença do Senhor, agora começa a vê-lo como ele é por meio de seus atos de misericórdia e amor. Deus dissera a Moisés: Você não poderá ver a minha face. [...] quando a minha glória passar, eu porei você numa fenda da rocha e o cobrirei com a mão, até que eu tenha passado. Deus afirma: Quando eu tirar a mão, você me verá pelas costas (Êx 33.20-22). Não podemos ler a passagem literalmente. O texto tem uma mensagem, uma reserva de sentido, como afirma o teólogo argentino Severino Croatto. Esse Deus que é Espírito, Ruah (vento, sopro, procela), é o Deus que nos interpela, que nos manda olhar para trás e ver no passado da vida a sua ação libertadora, salvadora. Quando começarmos a achar que Deus nos abandonou, olhemos sua vida, sua história e encontremos ali, nas lembranças do tempo, o Deus sempre presente, que cumpre a sua promessa de jamais abandonar o seu povo.

O Deus que levanta seu rosto (v. 26) é aquele que vê o homem e a mulher de forma favorável. Não o Deus visto como rancoroso, irado, da teologia medieval. Quando Lutero compreendeu isso, um fardo saiu de suas costas. Encontrou a graça de Deus. Ver alguém de forma favorável é a expressão de um sorriso, que tem a capacidade de levantar os cantos da boca. Quando o favor de Deus faz brilhar o seu olhar sobre qualquer um de nós, o resultado é paz, bem-estar, tranquilidade, plenitude.

Portanto é isso que Deus, na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, faz a cada um de nós. Ele não apenas diz essas palavras bonitas. Ele é o Deus que age, cuja palavra provoca acontecimentos. A palavra de Deus, uma vez pronunciada, é palavra que produz vida.

Faz apenas alguns dias que celebramos o Natal, o nascimento de Jesus. O Verbo se fez carne. Ele, o Senhor crucificado, veio habitar entre nós. Ele que, em sua vida, anunciou o advento do Reino de Deus, a proximidade do Reino. Agora, na experiência pós-pascal, a comunidade de discípulos relê o Primeiro Testamento e ali o encontra, o Messias prometido, o Senhor, cuja ênfase passará doravante a fazer parte da proclamação dos primeiros cristãos. É Pedro quem afirma: Portanto, toda a casa de Israel esteja absolutamente certa de que a este Jesus, que vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36).

4. Imagens para a prédica

O ano de 2022 terminou ontem. As estações passaram, os meses se completaram, as semanas ofertaram seus dias sabáticos e os dias, cada um deles, presentearam-nos com uma chance nova. Mas o ano que chega vem cheio de apreensões. A esperança brota do coração. Mas o que será do amanhã? Lembro um romance com o nome Feliz Ano Velho, de autoria de Marcelo Rubens Paiva, lançado em 1982. Trata da experiência autobiográfica do autor, que relata o acidente que o deixou tetraplégico, depois de um mergulho, em 14 de dezembro de 1979, após bater acidentalmente com a cabeça no fundo de um lago em Barão Geraldo. Mostra a dificuldade que muitas pessoas enfrentam com essa situação e a força de vontade de que um ser humano precisa para se inserir novamente na sociedade, enfrentando seus problemas e medos.

Compartilhe com a comunidade a questão das apreensões, dos medos, das inquietações quanto ao futuro. Mostre que a época do ano é propícia para a expressão dos nossos melhores desejos, da crença na provisão do Deus, que é Senhor absoluto, que projeta os melhores planos para a nossa vida.

O texto que serve de base para a nossa reflexão hoje nos apresenta o Senhor, o Kyrios, aquele que vai adiante de nós, que nos cerca por todos os lados e nos doa palavras abençoadoras, palavras que são vida e esperança. Sim, é ele quem nos diz para o ano de 2023: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê paz.

Destaque que hoje é o Dia Mundial da Paz! Dia de orar pela paz. Anime as pessoas a usarem branco, símbolo da paz. Não a paz da falsa segurança promovida por políticas tendenciosas, mas a paz que Jesus Cristo, o Senhor, pode dar a cada um. A paz que é Shalom, a paz de Deus que nos anima no caminho da esperança, da justiça, da fraternidade e paz duradoura entre todas as pessoas. Feliz ano novo!

5. Subsídios litúrgicos

Deus, nosso Senhor! Nossos anos vêm e passam. Nós vivemos e morremos. Tu, porém, és e permaneces. Teu reino e tua fidelidade, tua justiça e tua misericórdia não têm início nem fim. Assim, és a origem e o destino de nossas vidas também. És o juiz de nossos pensamentos, palavras e ações.

Perdoa-nos por somente poder confessar, hoje também, neste exato momento e sempre de novo, que tantas vezes te esquecemos, negamos e ofendemos. Todavia, também hoje encontramos luz e consolo em tua Palavra, pela qual nos permites reconhecer que tu és o nosso Pai e nós os teus filhos e tuas filhas, pois teu amado Filho Jesus Cristo é nosso irmão e por nós tornou-se carne, morreu e foi ressuscitado.

Queremos agradecer-te que hoje, primeiro dia do ano novo, podemos mais uma vez proclamar e ouvir essa boa nova. Concede-nos liberdade de falar o que é certo e também de ouvi-lo corretamente, para que esta hora possa trazer honra para ti e paz e salvação a todos nós! Amém. (Barth, 2013, p. 24).

Bibliografia

BAILLIE, Donald. Deus estava em Cristo – Ensaio sobre a encarnação e a expiação. 3. ed. São Paulo: Aste, 2012.
BARTH, Karl. Senhor! Ouve nossa oração! São Leopoldo: Sinodal, 2013. p. 24.
Adaptado.
BÍBLIA DE ESTUDO DA REFORMA. 2. ed. Almeida Revista e Atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
BONHOEFFER, Dietrich. Resistência e submissão. Cartas e anotações escritas na prisão. São Leopoldo: Sinodal; EST, 2003.
MACARTHUR, John. Manual bíblico. Tradução Érica Campos. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015.


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Autor(a): Manoel Bernardino Santana Filho
Âmbito: IECLB
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Ano Novo

Testamento: Antigo / Livro: Números / Capitulo: 6 / Versículo Inicial: 22 / Versículo Final: 27
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2022 / Volume: 47
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 69436

AÇÃO CONJUNTA
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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
Martim Lutero
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Salmo 118.1
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