Auxílios Homiléticos - Proclamar Libertação



ID: 2911

Lucas 6.27-38 - 7° Domingo Após Epifania - 20/02/2022

Auxílio Homilético

20/02/2022

Prédica: Lucas 6.27-38
Leituras: Gênesis 45.3-11,15 e 1 Coríntios 15.35-38,42-50
Autoria: Cristina Scherer
Data Litúrgica: 7º Domingo após Epifania
Data da Pregação: 20/02/2022
Proclamar Libertação - Volume: XLVI

Dois preceitos básicos para amar

1. Introdução

A partir do capítulo 6, Lucas retrata os discursos de Jesus Cristo voltados a ensinar a grande multidão. Ele inicia dizendo: Felizes vocês, os pobres e Ai de vocês, ricos. Em Lucas 6.17-26 há o início desse discurso no assim chamado sermão da planície, quando Jesus desce da montanha, ao contrário de Mateus, que sobe o monte e proclama as nove bem-aventuranças no sermão do monte.

A partir de Lucas 6.27, Jesus se dirige a todas as pessoas que o escutam, a multidão de pessoas pobres e doentes (6.17-19). Quando Lucas transmite as palavras de Jesus, provavelmente ele se refere ao seu contexto comunitário, onde havia pessoas pobres e ricas, onde predominava a discriminação e o modus operandi da estrutura do Império Romano. Para Jesus, os pobres e oprimidos podem contar com Deus e, por isso, têm futuro. Jesus não promete riquezas às pessoas sem segurança material e social, tratadas como últimas nos projetos políticos dominantes, às famintas e sofredoras, mas afirma: Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!

Na segunda parte desse discurso de Jesus, a partir de 6.27, predomina a forma como se deve agir diante de injustiças, maldades, opressões e injúrias. Jesus apresenta duas chaves centrais para esse agir:

1 – Amar os inimigos: Aqui Jesus ressalta a frase: O que vocês desejam que os outros lhes façam, façam vocês a eles (6.31).

2 – Imitar Deus: Procurem ser misericordiosos como o Pai do céu é misericordioso (6.36).

O fato é que Jesus ensina seus ouvintes a amar. E ele faz isso por meio de seus discursos, de suas parábolas, curas e milagres, por meio da acolhida, da partilha de alimentos e da convivência com todas as pessoas, sãs e doentes, ricas e pobres, homens e mulheres, adultos e crianças, judeus e estrangeiros etc.

O ensino de Jesus está resumido nesses dois preceitos básicos apresentados nesse texto, que são desdobrados em vários conselhos e dicas para a convivência entre seres humanos e as comunidades cristãs. Em cada versículo é feito um desdobramento sobre esses dois preceitos básicos que nos motivam a amar.

2. Exegese

O texto do Evangelho de Lucas 6.27-38 foi aprofundado em dois volumes do PL: no v. 20, por Uwe Wegner, e no v. 26, por Oneide Bobsin, ambos com perspectivas bem distintas, que vale a pena consultar. O texto de Lucas 6.27-38 tem paralelo com o trecho do sermão do monte em Mateus 5.38-48; 7.12.

V. 27 – Essa sessão inicia-se com a conjunção adversativa mas eu vos digo, que deve ser relacionada com a quarta bem-aventurança, na qual se fala de perseguição. Amai os inimigos: a lei antiga mandava que se amasse apenas o próximo, isto é, o vizinho, o compatriota (Lv 19.18); porém esse amor “limitado” levava a excluir o inimigo. A nova lei inaugurada pelo Mestre, que vem a ser um preceito evangélico absolutamente singular, fala sobre o amor ao próximo. A palavra grega para amor é agape, que significa o amor destinado até mesmo às pessoas indignas, que esperam recompensa, e que esse amor existe porque a pessoa que deseja amar escolhe ser amorosa para com a outra pessoa com o amor-agape. Jesus fala aos seus ouvintes em fazer o bem aos que os odeiam num contexto de dominação estrangeira pelos romanos. Imaginem como isso soou aos ouvidos do povo judeu que era constantemente explorado e menosprezado.

V. 28 – Falai bem dos que vos maldizem: é o que fez o próprio Jesus em vida e até na morte de cruz. O Mestre ensina que quando os opressores e maldosos caluniam e maldizem, deve-se orar por eles e bendizer, o que significa nada mais do que falar bem. Isso demonstra o poder que as palavras possuem e o efeito delas sobre nosso próprio organismo. Como fica esse preceito em tempos de fake news, que destroem vidas, carreiras e famílias?

V. 29 – A antiga lei afirmava: Olho por olho, dente por dente (Lv 24.19s; cf. Mt 5.38). A intenção de Jesus não é deixar total liberdade para os malfeitores, opressores, prepotentes, nem recusar à autoridade constituída o poder e a faculdade de opor-se com a força e a justiça a essa espécie de prepotentes. Jesus quer de uma vez, com uma nova atitude de paz e de bem, arrebentar a cadeia do mal; quer tirar do coração o rancor, que é a raiz de toda vingança, e quer ver crescer o amor, que é a semente de todo o bem. Quando houver tentativa de agressão física, Jesus orienta para oferecer a outra face, que em grego é siagon e significa o queixo, ou seja, lugar que normalmente é golpeado em brigas. Aqui Jesus se refere a uma atitude que desarme a outra pessoa e não retribua com a sede de vingança.

V. 30 – Aqui se fala sobre dar ao próximo como atitude concreta do amor. Esse dar deveria ser uma atitude habitual do ser humano, não apenas uma generosidade ocasional. É o amor agape que decide em nosso viver se vamos dar ou reter e nos apegar às posses.

V. 31 – Aqui Jesus faz uso da regra de ouro bem conhecida em todo o oriente: Aquilo que quereis que as pessoas lhes façam, façais vós também a elas. Essa regra deve abranger a totalidade da vida. No AT, a lei é anunciada de forma negativa: Não faças aos outros aquilo que não te agrada (Tobias 4.15). Mas o discípulo de Jesus não deve contentar-se em não fazer o mal, deve, ao invés disso, fazer o bem, e todo o bem que deseja para si mesmo.  Mais adiante se dirá: A medida com que medirdes, será usada para medir-vos (v. 38).

V. 32-34 – Jesus apresenta três atitudes em que as pessoas devem se superar, ou seja, fazer mais e melhor do que os pecadores o fazem:

V. 35-36 – Amai os inimigos, retribuir o mal com bem e emprestar sem cobrar (juros), ser misericordioso. No v. 35 afirma que sereis filhos do Altíssimo. O filho, a filha nasce do amor dos pais. O amor cristão faz-nos nascer como filhos de Deus e, assim, irmãos de Cristo, e se irmãos, também herdeiros do Reino, coerdeiros de Jesus (cf. Rm 8.17). André Chouraqui traduz o versículo 36: Sejam misericordiosos/as como o Pai por “sejam matriciais”, isto é, uterinos. Trata-se do amor que a mãe tem pelo filho que está no útero. Lucas traduz por misericórdia, amor gratuito e total.

V. 37 – Não julgar para não ser jugado. “Julgar”, segundo, a linguagem bíblica, significa declarar culpado e, portanto, digno de castigo. Absolvei e sereis absolvidos – conforme a fórmula da oração do Pai-Nosso que Jesus ensina: Perdoa-nos os pecados, pois também nós perdoamos todos que nos ofenderam (Lc 11.4).

V. 38 – Agir de maneira generosa, e tudo que fizermos de bom grado terá boas consequências na vida. Por isso Jesus motiva seus ouvintes a dar de maneira transbordante, tal que era a referência de uma boa colheita de grão em seu tempo. Com a medida do bem com a qual medirdes... Jesus está pensando não no juízo, mas na esperança, assim como também o apóstolo Paulo exorta os fiéis de Corinto à generosidade, e lembrava-lhes: Quem pouco semeia, pouco também colhe. Quem semeia em profusão, colhe em abundância (2Co 9.6-7). Assim, “medir com a mesma medida” refere-se à abundante misericórdia de Deus e a imitar seu jeito de ser e agir entre nós.

Em resumo, nos v. 27-31 Jesus apresenta as exigências do novo tipo de amor. O amor ao inimigo é o que melhor exprime e realiza a gratuidade do ato de amor, à semelhança do amor de Deus. É o amor que toma a iniciativa, sabe perdoar e transforma o ódio em atos concretos de amor que promove o bem das outras pessoas e para as outras pessoas, sendo o agape uma iniciativa gratuita e generosa que se preocupa em dar o primeiro passo para fazer o bem ao próximo.

Os v. 32-35 explicam por que deve ser assim. Jesus chama a atenção para uma atitude puramente natural: qualquer grupo ama e faz o bem àquele que o ama e lhe faz o bem. Contudo, a comunidade cristã deve ir além de uma simples benevolência recíproca! Pois é somente assim que se poderá viver como filhos e filhas daquele que ensina a amar gratuitamente (v. 35), sem fazer acepção de pessoas.

3. Meditação

Amar os inimigos e imitar a Deus! Falar é fácil, mas difícil de praticar. Todos e todas nós já nos deparamos com esse fato e nos perguntamos: mas, quem, de fato, consegue agir assim?

Ainda mais em tempos de rivalidades e polaridades por todos os lados, parece que esse ensinamento de Jesus se torna distante, irreal. E em tempo de pandemia, quantas máscaras caíram, de fato? Com quantas incoerências nos deparamos também no meio da comunidade cristã, que deveria ser sal da terra e luz para a humanidade, dando exemplo e seguindo os passos de Jesus?

A verdade é que seguir a Jesus exige radicalidade. Não há meio-termo. Não há “jeitinho”. Diante dele não há espaço para a hipocrisia. O que Deus exige da gente é coerência com o seu modo de agir, é opção e decisão em favor do que promove a vida digna e plena.

A chamada “regra de ouro” do evangelho se inscreve nesse contexto: “Do modo como vocês querem que as pessoas ajam com vocês, ajam também com elas”. O critério não é mais externo ou das coisas. É interior. É espiritual: o critério é a expectativa e o desejo que se tem no coração. É diferente do calculismo comercial. É preciso romper o círculo vicioso da relação calculista: “Eu dou para que você dê”. Só assim Jesus pode mandar (ordenar): Amem os inimigos, façam bem aos que odeiam vocês […] Dá a quem te pedir e a quem tomar o que é teu, não peças de volta […]” (BARROS, Marcelo. Outra forma de amar é possível. Disponível em: ).

O que Jesus pretende com seu ensino radical é transformar o sistema, que é injusto e opressor. A novidade de vida apresentada por Jesus aos seus ouvintes vem da sua própria experiência com o Pai-Mãe, que age com justiça, bondade, acolhida, paz e concede seu perdão de maneira amorosa e misericordiosa. Jesus fala a um sistema em que os ricos pisam e maltratam as pessoas pobres. A essas Jesus ensina: não ajam como eles, sejam diferentes, não se vinguem, amem seus inimigos. O amor de Deus por nós nos ensina e admoesta a querer o bem da outra pessoa, independente do que ela tenha feito por mim. O amor de Deus é o agape perfeito que deve reger as relações nas comunidades cristãs, independente de qual conflito houver nas relações humanas, pois, como afirmou Nelson Mandela: “Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.

Finalizo esta meditação sobre o texto do evangelho com um texto de Michel Quoist, intitulado “Há dois amores somente”:

Há dois amores somente, Senhor, o amor de mim mesmo e o amor de ti e dos outros. Cada vez que me amo, é um pouco menos de amor por ti e pelos outros. [...] Todas as injustiças, as amarguras, as humilhações, as mágoas, os ódios, os desesperos, todos os sofrimentos são uma fome insatisfeita, uma fome de amor... assim, construíram os homens [sic], lentamente, egoísmo por egoísmo, um mundo que esmaga homens [sic]. Desperdiçam do teu amor, Senhor. Esta noite, eu te peço que me ajudes a amar. Faze que, por mim e por teus filhos, penetre no mundo o amor verdadeiro. Um pouco, em todos os meios, em todas as sociedades, em todos os sistemas econômicos, em todos os sistemas políticos, em todas as leis, em todos os contratos, em todos os regulamentos. Que ele penetre nos escritórios, nas fábricas, nos bairros, nas casas, nos cinemas, nos bailes. Que ele penetre no coração dos homens [sic] para que não esqueçam que a luta por um mundo melhor é uma luta de amor, a serviço do amor.

4. Imagem para a prédica

Reflexão

O que Jesus quer com esse ensinamento? Por acaso ele quer que sejamos cordeiros na mão dos lobos deste mundo? Por acaso Jesus espera que eu seja tolerante com a violência? Será que é isso? Não é! Há duas formas diferentes de entender esse texto. A primeira delas é fazer uma diferenciação entre tolerância passiva e tolerância ativa (Karnal). A passiva seria aquela na qual eu aceito a violência que está sendo feita comigo sem reagir. Se Jesus pensasse nessa tolerância passiva, em vez de dizer: “se te derem um tapa, vira o outro lado para ele bater também”, ele teria dito: “se te derem um tapa, deixa dar até ele te matar”; em vez de dizer “fala bem daquele que fala mal de ti”, ele teria dito: “se falarem mal de ti, deixa falar, falem mal, mas falem de mim”; em vez de Jesus dizer “ora por aquele que te maltrata”, ele teria dito: “deixa que te maltratem, tu mereces”. Na verdade, Jesus não falou isso, ele não falou de uma tolerância passiva. Jesus falou de uma tolerância ativa, ou seja, quando há uma intencionalidade de mudança e transformação na reação proposta. Isso é assim de tal maneira que poderíamos completar as frases de Jesus da seguinte maneira:

– “Faz o bem àquele que te odeia”, a fim de que ele se envergonhe e pare de te odiar.
– “Fala bem daquele que fala mal de ti”, a fim de que ele não tenha motivo de falar mal de ti.
– “Ora por aquele que te maltrata”, a fim de que ele possa ter o coração transformado.
– “Se te derem um tapa, vira o outro lado para ele bater também”, a fim de que a pessoa não se ache superiora e dona de tua vida.
– “Se alguém tomar a tua capa, deixe que leve a túnica também”, a fim de que seja percebida a injustiça feita.
– “Dá a qualquer um que te pedir alguma coisa”, a fim de que perceba que todas as coisas vêm de Deus e ele dá por graça.
– “Quando alguém tirar o que é teu, não peça de volta”, a fim de que percebam que Deus é o verdadeiro proprietário de tudo o que vemos e o que não vemos”.

(Reflexão sobre o texto da prédica pelo P. Elisandro Rheinheimer. Disponível em: <https://www.luteranos.com.br/textos/lucas-6-27-38-7-domingo-aposepifania-24-02-2019>).

Testemunho

Ao meditar nesse evangelho, devo confessar uma coisa que só aprendi depois de
velho e de ter sofrido muito. Quem vive o modo de viver a fé como eu, é claro que
por menos que queira isso, suscita inimigos políticos e mesmo dentro da mesma
comunidade de fé. Uma vez, me assustei porque uma irmã muito amiga me confidenciou
que ela tinha levado ao aeroporto uma pessoa da hierarquia. E esse senhor
estava lendo um texto meu e sua reação foi: “Se eu pudesse, eu matava com minhas
próprias mãos esse monge”. Claro que, ao saber disso, me assustei. Na época,
nem conhecia o tal cardeal. Mas, fazer o quê? No entanto, mesmo se eu aceitava
por causa da missão e do evangelho, ter assim alguém que me quisesse mal, nunca
imaginei que isso pudesse ocorrer no plano das relações pessoais.

Muitas vezes, pensamos não ter inimigos pessoais. De repente, descobrimos que,
mesmo perto de nós, há pessoas que nos hostilizam, destratam e, consciente ou
inconscientemente, querem nos destruir. Aí, minha experiência é que o sofrimento
e mal estar se tornam mais pesados e sofridos. A tendência da gente é querer que
todo mundo goste da gente e nos compreenda. É duro ver que a vida não é assim.
O Evangelho nos pede para ir além do mal-estar e procurar compreender as razões
históricas ou pessoais pelas quais certas pessoas têm sempre de estar atacando e
tentando destruir os outros. Devemos ver se nós mesmos provocamos este ódio e
em que, mesmo sem querer, fizemos aquelas pessoas sofrerem. Compreender a dor
de quem nos agride ajuda a perdoar e a não querer mal, mesmo se temos o direito
de nos defender (Marcelo Barros, Outra forma de amar é possível).

5. Subsídios litúrgicos

Acolhida:

Em seguida (José) beijou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele (Gn 45.15).

“Não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas. Coloque-as na sua paz.” (Autoria desconhecida)

Oração:

Dá-nos a tua paz
Dá-nos, Senhor, aquela paz inquieta
Que denuncia a paz dos cemitérios
E a paz dos lucros fartos.
Dá-nos a paz que luta pela paz
A paz que nos sacode com a urgência do Reino
A paz que nos invade com o vento do Espírito, a rotina e o medo
O sossego das praias e a oração de refúgio
Paz das armas rotas na derrota das armas
A paz do pão, da fome de justiça
A paz da liberdade conquistada
A paz que se faz nossa sem cercas, nem fronteiras.
Que tanto é shalom, como salaam, perdão, retorno, abraço.
Dá-nos a tua paz!
Essa paz marginal que soletra em Belém
E agoniza na cruz
E triunfa na páscoa
Dá-nos, Senhor, aquela paz inquieta que não nos deixa em paz!
(Pedro Casaldáliga)

Música:

Te ofereço paz!
Te ofereço paz!
Te ofereço amor!
Te ofereço amizade!
Ouço tuas necessidades
Vejo tua beleza
Sinto os teus sentimentos
Minha sabedoria flui
De uma fonte superior
E reconheço esta fonte em ti
Trabalhemos juntos, trabalhemos juntas...
(Válter Pini)

Veja a coreografia da música: .

Envio:

Nós te seguiremos, Senhor Jesus
Mas, para que te sigamos, chama-nos
Pois, sem ti, ninguém caminha.
Tu és, com efeito,
O caminho
A verdade
E a vida.
Recebe-nos
Como estrada acolhedora,
Acalma-nos
Como só a verdade pode acalmar.
Vivifica-nos
Porque só tu és a Vida.
(Ambrósio, 340-397)

Bibliografia

BOCCALI, Giovanni; LANCELLOTTI, Ângelo. Comentário ao Evangelho de Lucas. Petrópolis: Vozes, 1979.
MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 1974.


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Autor(a): Cristina Scherer
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Epifania
Perfil do Domingo: 7º Domingo após Epifania
Testamento: Novo / Livro: Lucas / Capitulo: 6 / Versículo Inicial: 27 / Versículo Final: 38
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2021 / Volume: 46
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 68576

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