Auxílios Homiléticos - Proclamar Libertação



ID: 2911

Atos 10.44-48

Auxílio Homilético

06/05/2018

 

Prédica: Atos 10.44-48
Leituras: Salmo 98 e João 15.9-17
Autoria: Eldo Krüger
Data Litúrgica: 6º. Domingo da Páscoa
Data da Pregação: 06/05/2018
Proclamar Libertação - Volume: XLII


 A universalidade da missão de Deus

1. Introdução

O que os três textos têm em comum? O amor e o agir redentor de Deus, por meio de Cristo, em favor do ser humano, e o testemunho missionário que precisamos dar sobre isso.

Salmo 98: O salmista diz que Deus, Rei e Salvador, por misericórdia e fidelidade, manifestou de forma visível a sua justiça/salvação em favor do povo de Israel e da humanidade toda. Em reconhecimento a tudo o que Deus fez e ainda fará para consumar plenamente a sua obra de justiça e salvação, o salmista propõe que o povo de Israel e a humanidade toda (também a natureza), em todos os cantos da terra, celebrem cultos de adoração e louvor a Deus, e façam isso com júbilo, com a voz e com instrumentos musicais.

João 15.9-17: Jesus pede aos seus discípulos e amigos que, por amor e obediência a ele, amem uns aos outros assim como foram divinamente amados por ele até o fim (Jo 13.1). O amor do qual Jesus fala é o agape, amor incondicional, amor “apesar de”. Esse é o padrão e o verdadeiro fruto (testemunho) que Jesus espera ver sendo praticado permanentemente entre os seus amigos e seguidores (Mt 7.16-21; 1Co 13). Quando isso acontece, os que o seguem permanecem unidos a ele, assim como o ramo frutífero permanece unido à videira; experimentam a sua alegria, participam do seu ministério (Jesus vive e age na e através da vida dos seus discípulos).

Atos 10.44-48: O texto diz que depois que os gentios ouviram Pedro pregar a Palavra (Rm 10.17), Deus enviou o Espírito Santo sobre eles e todos passaram a exaltá-lo com gratidão e alegria. Os judeu-cristãos ficaram admirados e surpresos com essa manifestação de Deus. O sentido e propósito desse acontecimento foi revelar que Deus ama e quer salvar todas as pessoas (Jo 3.16; 1Tm 2.4), e por isso o evangelho de Cristo precisa ser pregado indistintamente para toda a humanidade, conforme Jesus ordenou (Mt 28.19 e At 1.8).

2. Exegese

Contexto: A igreja estava vivendo um processo missionário de crescimento e expansão. Ela havia começado em Jerusalém (igreja mãe), mas, por causa de perseguições, muitos judeu-cristãos saíram de Jerusalém e foram viver em outras cidades, nas regiões da Judeia e Samaria (At 8.1), lugares por onde Jesus andou e pregou (Jo 4.1-42). Nessas cidades eles pregaram a palavra de Deus para judeus e não judeus (At 8.4,37).

Pedro, apóstolo e líder da igreja em Jerusalém, entendia que a palavra de Deus deveria ser anunciada somente aos judeus e não aos gentios. Pedro e a igreja em Jerusalém tinham muita dificuldade com essa questão (Gl 2.11-16). Eles cultivavam uma ideia seletiva e exclusivista de que somente o povo de Israel era o povo de Deus e de que a salvação só era possível para esses. Como a igreja em Jerusalém ficou sabendo que judeu-cristãos estavam pregando o evangelho aos não judeus (gentios), Pedro e mais algumas pessoas foram encarregadas de ir até Samaria para investigar o que estava acontecendo.

Graças ao mover e agir livre e soberano do Espírito Santo, Pedro teve uma “visão” no qual se confrontou com uma revelação divina, que o fez reavaliar e corrigir a sua (também da igreja) forma de pensar e agir (At 10.9-16). Deus mudou o coração e a visão de Pedro, revelou para ele que não poderia fazer acepção de pessoas (At 10.34), não poderia discriminar e considerar impuro e indigno quem não fosse judeu. Conforme a ordem dada por Jesus, o evangelho da paz por meio de Cristo (At 10.36) era para ser pregado a todas as pessoas, indistintamente, sem excluir ninguém. Afinal, todas as pessoas foram criadas à imagem e semelhança de Deus, têm dignidade e valor e Deus deseja que todos sejam salvos por meio de Jesus (At 10.43).

Quando Cornélio, centurião romano, homem piedoso e temente a Deus, homem de oração e que dava esmolas (At 10.35; Ef 2.8-9), mandou chamar Pedro e reuniu sua família, parentes e amigos íntimos para ouvi-lo em sua casa, Pedro, inspirado e orientado pelo Espírito Santo, desobedeceu às barreiras impostas pela lei e foi até a casa de Cornélio, entrou e comeu com eles (At 11.3,12). Depois, pregou a todos o evangelho da salvação em Cristo (At 10.17-43). E o que aconteceu?

v. 44: O apóstolo Pedro, ungido pelo Espírito Santo, fez uma pregação fundamentada na ressurreição e no testemunho que os profetas do Antigo Testamento deram a respeito de Jesus (Lc 24.44-47). Enquanto Pedro pregava sobre Jesus, sobre os seus ensinamentos e suas obras (curas e milagres), sobre a sua morte na cruz e sua ressurreição, sobre o perdão dos pecados e a salvação (At 10.36-43), Deus enviou o Espírito Santo sobre todos que escutavam a pregação (At 10.24,34; 16.31). O envio do Espírito confirmou que a mão de Deus estava com Pedro (At 11.21).

Um detalhe importante: as pessoas que receberam o Espírito Santo não eram judias (v. 45), não faziam parte da igreja, não eram batizadas e, mesmo assim, receberam o Espírito Santo (At 11.15-18). Isso foi algo novo, inédito e revolucionário. Provocou consequências na vida dos ouvintes (nasceram de novo – Jo 3.3-6; passaram a ser templo do Espírito – 1Co 3.16; 6.19-20; a pertencer a Cristo e ter a salvação – Rm 8.9-11; Ef 1.13-14) e, especialmente, na vida e na missão da igreja (At 11.1-18; 13.46-48). As lideranças da igreja se reuniram em concílio e decidiram que o evangelho poderia ser pregado aos gentios, que poderiam fazer parte da igreja e não precisavam ser circuncidados (At 15.6-29).

v. 45: Os que acompanhavam Pedro ficaram admirados porque também sobre os não judeus (incircuncisos) foi derramado o dom do Espírito Santo. Por que tiveram essa reação? Preconceito? Discriminação (At 10.28)? Falta de discernimento espiritual? Bem provável, pois não esperavam que gentios também pudessem receber o Espírito Santo e fazer parte do povo de Deus. Uma compreensão teológica equivocada que os levou a não pregar para não judeus.

Pedro e os que o acompanhavam foram surpreendidos e sentiram-se confrontados na sua fé. Depararam-se com uma lição de difícil aprendizado – a universalidade da graça da salvação e do cristianismo, a inclusão plena de não judeus na comunidade cristã sem a necessidade de observar as formalidades religiosas do judaísmo. Testemunharam que Deus é soberano e quer conceder a sua misericórdia e graça redentora a todos, que o Espírito Santo não se deixa aprisionar ao entendimento humano, mas é livre e sopra onde quer (Jo 3.8).

v. 46: Este versículo relata como Pedro e seus companheiros constataram que Deus havia derramado o Espírito Santo. O sinal e a evidência disso foi que todos começaram a falar em línguas (línguas/idiomas humanos, e não língua angelical), de forma inteligível e compreensível (At 2.11), exaltando e glorifi cando a Deus e a salvação recebida de graça. Ou seja, vivenciaram a mesma experiência divina que os discípulos tiveram em Jerusalém no dia de Pentecostes (At 2.1-11; 15.8-9). Partilharam do mesmo e único Espírito, através do qual todos são batizados e passam a fazer parte do corpo de Cristo (1Co 12.13). Isso suscitou perguntas em Pedro.

v. 47: Como os gentios receberam o Espírito Santo (sinal da aprovação divina) sem seguir os ritos judaicos, Pedro perguntou aos seus companheiros sobre como deveriam agir em relação a eles? Poderiam recusar e impedir que fossem batizados nas águas? A resposta foi não. Filipe já havia se confrontado com essa questão com o eunuco e concluiu que não se pode negar o batismo a não judeus quando esses acolhem a Palavra e creem de todo o coração que Jesus Cristo é o Filho de Deus (At 8.37; 2.41). Pedro reafirmou esse pensamento teológico. Concluiu que o amor e a graça de Deus são para todos, que a missão de Deus de salvar o ser humano não tem fronteiras e limites. Qualquer pessoa pode ser batizada em Cristo e fazer parte do povo de Deus, independente de raça (nacionalidade), cor, sexo, condição social (1Co 12.13).

v. 48: Pedro reconheceu que Deus aceitou os não judeus, despertou fé neles e os selou com o dom do Espírito, lhes deu a oportunidade de se arrepender e ganhar a vida eterna (At 11.18). Isso era suficiente o bastante para poderem ser batizados. Negar o batismo seria o mesmo que resistir a Deus e agir contra
ele. Por isso, usando de sua autoridade como líder da igreja em Jerusalém, não fez nenhuma exigência da lei cerimonial prescrita para os prosélitos (circuncisão) e ordenou que todos fossem batizados. O batismo foi celebrado em nome de Jesus Cristo, uma fórmula batismal cristã usada na igreja primitiva (At 8.38-39). Um detalhe importante: o batismo não precisava ser celebrado por um apóstolo, por isso Pedro mandou outras pessoas batizarem os novos cristãos. Ou seja, praticou-se o sacerdócio de todos os crentes.

O texto termina dizendo que, depois que foram batizados (sinal externo do arrependimento e do perdão dos pecados, de que foram oficialmente reconhecidos e aceitos como membros plenos da igreja – At 2.38), pediram para Pedro ficar alguns dias com eles. Certamente queriam ouvir mais pregações e ensinamentos de Pedro. Eram iniciantes na vida cristã e tinham muito a aprender. Pedro, como “pai espiritual” responsável, aceitou o convite e ficou com eles por alguns dias. Nesse tempo, exerceu o cuidado pastoral com seus “novos filhos na fé”. Instruiu-os e firmou-os nos primeiros passos da fé (Mt 28.20). Ajudou a consolidar a nova comunhão na igreja composta de judeus e não judeus.

3. Meditação

O texto de Atos 10.44-48 (também 8.14-17 e 19.1-7) tem sido usado especialmente por pentecostais e carismáticos para fundamentar o batismo do Espírito Santo (At 11.16) e o dom de línguas. Afirmam que essa experiência é separada e independente do batismo nas águas. No entanto, quando estudamos o texto dentro do contexto maior em que está inserido, fica claro que o sentido e a mensagem do texto são outros. O tema principal que o texto trata não é o batismo do Espírito Santo, mas a relação dos judeu-cristãos com os não judeus. O texto nos desafia a refletir sobre a importância da pregação a todas as pessoas, indistintamente, e a sua plena inclusão na comunhão da igreja. E é sobre esse tema que faço a meditação.

Jesus ordenou aos seus discípulos ir por todo o mundo e pregar o evangelho a todas as nações (Mt 28.18-19). Ou seja, a missão da igreja é universal e não tem limites. No entanto, os discípulos demoraram a entender e praticar o que Jesus ordenou. A primeira igreja constituída, Jerusalém, por um bom tempo teve uma visão restrita da obra de Deus, foi uma comunidade fechada, étnica, formada só por judeus. Ela só aprendeu a se tornar uma igreja atrativa, aberta, acolhedora, inclusiva e missionária, como propõe a IECLB, quando Deus tomou a iniciativa, agiu em seu meio e convenceu Pedro, líder da igreja, a pregar aos não judeus. E quando isso aconteceu, Deus enviou o Espírito Santo sobre eles e lhes concedeu a graça da salvação por meio da fé em Jesus Cristo (At 15.11). Foram batizados e com isso passaram a fazer parte do povo de Deus (corpo de Cristo); foram admitidos na igreja visível. Tudo graça, bondade e misericórdia de Deus.

Isso tudo foi algo novo, inédito e inesperado. O “novo” irrompendo dentro do “velho”. O que Deus fez confrontou e mexeu profundamente com a vida e a missão da igreja, com o seu entendimento e sua prática da fé, com a sua configuração social e incumbência missionária. Se Deus reconheceu o valor e a dignidade humana dos gentios, a igreja não podia fazer diferente. Tinha que vencer todas as suas barreiras, principalmente a da acepção de pessoas (At 10.34 e 15.9), do preconceito e da discriminação racial e religiosa. Não foi fácil, mas aos poucos foi aprendendo a ter um novo olhar e percepção em relação aos não judeus, a amar a todos como Jesus ensinou a amar, a não julgar e condenar quem é diferente, mas respeitar e querer bem a todos; a se reconciliar e conviver em paz, como irmãos e irmãs em Cristo, como família de Deus (Ef 2.11-22). Acredito que esse é um aprendizado necessário também para nós como igreja luterana, que é oriunda da etnia e cultura alemã e, em muitos lugares, as comunidades ainda não acolhem e integram plenamente os novos que chegam.

Deus ama todas as pessoas e quer que todas conheçam, desfrutem do seu amor e sejam salvas (Jo 3.16). Isso nos leva a perguntar: estamos pregando o evangelho de Jesus Cristo além do templo e da vida da comunidade? O nosso coração é acolhedor e missionário? A nossa comunidade é aberta, atrativa, acolhedora, inclusiva e missionária? Como acontecem a acolhida e a integração dos novos membros na vida da comunidade? Quais têm sido o nosso entendimento e a nossa prática sobre essas questões? Lembremos sempre de que Cristo venceu todas as barreiras que dividem a humanidade. Que Deus tem o propósito de unir todas as coisas em Cristo, de que na igreja e por meio da igreja Deus quer criar uma nova humanidade (Ef 2). Deus quer nos usar como suas testemunhas e seus mensageiros para evangelizar o mundo e para construir uma sociedade inclusiva e fraterna. Estamos dispostos?

Sempre que for oportuno, preguemos (sem preconceito nenhum) o evangelho de Cristo a todas as pessoas. Pode ser na família, com os vizinhos, amigos, colegas de estudo ou trabalho, na sociedade em geral. Nunca limitemos o mover do agir de Deus (At 1.8). Todos devem ter acesso ao evangelho, não importa o lugar, a raça das pessoas, sua cor, posição social, gênero etc.

Em segundo lugar, lembremos que, quando pregamos o evangelho, Deus se manifesta na vida das pessoas por meio do Espírito Santo e concede salvação. Aconteceu quando Pedro pregou para Cornélio, sua família e amigos, e acontece ainda hoje. Como disse o profeta Isaías (55.10-11), a palavra de Deus nunca retorna sem antes produzir os frutos que Deus quer. A pregação é um meio de graça. Através dela Deus desperta o arrependimento e o dom da fé (At 11.18; Rm 10.17), reveste a pessoa do Espírito Santo, concede a maravilhosa e imerecida graça da salvação, o perdão dos pecados e a vida nova e eterna com Cristo (At 15.11).

Em terceiro lugar, procuremos sempre acolher bem todas as pessoas que chegam à nossa comunidade. Olhar com os olhos de Cristo e receber como nossos irmãos e irmãs, como pessoas que são amadas por Deus. Comunhão com diferentes é um desafio e um aprendizado permanente na vida da igreja. E em quarto lugar, vamos nos dispor a acompanhar e dar suporte e apoio aos visitantes, aos novos membros. Isso é muito importante para o desenvolvimento e fortalecimento da fé (discipulado), para ajudar no processo de inclusão e integração plena na comunhão dos crentes, para capacitar e envolver essas pessoas a partir dos seus dons na missão da comunidade. Que Deus nos ajude para que assim seja. Amém!

4. Imagens para a prédica

– O PAMI (Plano de Ação Missionária da IECLB) estabelece como prioridade criar “comunidades atrativas, acolhedoras, inclusivas e missionárias [...]”.

– Ilustrar, através de um vaso com flores diferentes, o quanto a comunidade pode ser rica e bela quando acolhe e congrega todas as pessoas com as suas diferenças.

– Uma maneira de ilustrar a mensagem desse texto poderia ser criar um espaço para apresentar as diferentes etnias das pessoas que fazem parte da comunidade. Os membros poderiam ser motivados a falar quais são suas etnias.

5. Subsídios litúrgicos

Acolhida: Saudar as pessoas que estão participando pela primeira vez do culto e sugerir que alguém próximo a elas as cumprimente.

Abraço da paz: Criar um momento de integração no culto para que todas as pessoas presentes possam se cumprimentar, abraçar, perguntar o nome um do outro (caso não saibam).

Oração de confissão de pecados: Pedir perdão pelas atitudes de julgamento, preconceito, discriminação e exclusão em relação às pessoas que são diferentes.

Kyrie eleison: Lembrar as pessoas e os povos que sofrem por causa do preconceito, da discriminação e da exclusão social e religiosa, do individualismo e da solidão social.

Oração geral da igreja: Pedir a Deus pela superação de todo tipo de barreiras que ainda existem entre as pessoas e que as separam umas das outras; para que sejamos pessoas que tenham posturas acolhedoras; para que a comunidade não seja fechada, mas acolhedora, inclusiva e missionária; para que a comunidade seja evangelizadora e o reino de Deus possa crescer e se expandir no mundo.

Ceia do Senhor: Caso seja celebrada no culto, procurar enfatizar que a IECLB é uma igreja ecumênica e pratica a hospitalidade eucarística; convidar todas as pessoas presentes no culto (membros e não membros) para participar da Ceia do Senhor.

Sugestão de hinos: HPD 2 – Prelúdio nº 321, 322, 332, 365; hino da comunidade nº 325, 469; hino da oferta nº 318, 319, 327, 412, 434; durante o momento de integração nº 395; oração geral da igreja nº 367; final nº 377, 378.

Bênção:

– Pedir para que todos fiquem de mãos dadas para receber a bênção e que ao final todos se abracem.

– Cantar uma bênção em conjunto, acompanhada de gestos. Formam-se duplas, um fica de frente para o outro, e cantam: Deus te abençoe (levantar os
braços e colocar as mãos sobre a cabeça do outro). Deus te proteja (colocar as mãos sobre os ombros). Deus te dê a paz (dar um abraço de um lado). Deus te dê a paz (dar o abraço do outro lado).

Bibliografia

CHAMPLIN, Russell N. O Nosso Testamento Interpretado versículo por versículo. São Paulo: Milenium, 1982. v. 3
MARSHALL, Howard I. Atos introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova; Mundo Cristão, 1982.


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Autor(a): Eldo Krüger
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Páscoa
Perfil do Domingo: 6º Domingo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: Atos / Capitulo: 10 / Versículo Inicial: 44 / Versículo Final: 48
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2017 / Volume: 42
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 50162

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É totalmente insuportável que em uma Igreja cristã um queira ser superior aos outros.
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