“Os homens direitos sabem dizer coisas agradáveis, porém os maus estão sempre ofendendo os outros” (Provérbios 10.32).
Das antigas gerações aprendemos a seguinte expressão: Falar é prata, calar é ouro. A Bíblia, em sua sabedoria, também nos alerta para a moderação no ato de falar. No capítulo 10 de Provérbios, 9 versículos destacam a importância de falar de maneira adequada. O apóstolo Tiago, abordando este mesmo assunto, chega à seguinte conclusão: “Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura, capaz de controlar todo o seu corpo” (Tiago 3.2). À luz desta afirmação, podemos perceber que falar é muito mais do que um simples articular lógico de palavras e frases. Falar tem a ver com nossas ações, com nossa conduta.
No momento atual do Brasil, podemos verificar, sem muito esforço de pensamento, o quanto o falar e a ética andam juntos. Vivemos dias de muito xingamento, em especial, por razões políticas, mas não apenas. Contudo, as cenas de nosso cotidiano mostram não apenas xingamentos verbais. O que vemos são pessoas que partem para a agressão física, jogando pedras umas nas outras, como se fossem inimigos. As redes sociais, um grande ganho na tecnologia de comunicação, são usadas em vários momentos como instrumentos de calúnia e difamação, que aguarda apenas o próximo passo, a confrontação corporal. Neste sentido, não há como discordar do apóstolo Tiago: “A língua é um fogo. Ela é mundo de maldades” (Tiago 3.6).
Entretanto, a Bíblia não somente constata o poder destrutivo das palavras, que se associam ao comportamento das pessoas, ou ainda apenas alerta para a moderação na fala. Ela vai adiante e aponta outro caminho. A Escritura nos afirma que quem confia em Jesus Cristo, o Senhor, começa a ter oportunidade de praticar uma nova linguagem com uma nova conduta. Vejamos o que diz apóstolo Paulo neste sentido: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem” (Efésios 4.29).
Oração: “Que as minhas palavras e os meus pensamentos sejam aceitáveis a ti, ó Senhor Deus, minha rocha e defensor” (Salmo 19.14).