Advento - Natal - Epifania



ID: 2655

Voz que clama no deserto

16/12/2015

O profeta Isaías diz: Voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E toda a humanidade verá a salvação de Deus.
(Lucas 3.4,6)

Há o deserto físico, mas também o simbólico. O deserto rompe com a normalidade da vida. O deserto na maioria das vezes está associado a ameaça da vida. Mas ele também tem seus encantos, surpresas, novas oportunidades e chances que na abundância e agitação da vida diária nem percebemos. Provavelmente, por isso, que Deus se encontra com os israelitas tantas vezes no deserto. Também de Jesus sabemos que, após o Batismo, ele foi para o deserto, onde por quarenta dias resistiu as tentações do diabo. O deserto nos revela que quem o sobrevive, retorna dele, com certeza mais fortalecido e revigorado. Toda pessoa que já atravessou um deserto sabe que a vida jamais é como antes.

João Batista convida em meio aos desertos da vida a preparar o caminho do Senhor. O que significa, afinal, preparar o caminho do Senhor? Preparar o caminho do Senhor é anunciar e lembrar a todos que andam nos desertos da vida que Deus veio a nós em Jesus Cristo no Natal. Significa anunciar que não estamos sozinhos nos desertos da vida. Preparar o caminho do Senhor é anunciar que nos desertos da vida Deus nos surpreende e abraça com o seu Oásis, Jesus Cristo, que não deixa a nossa vida árida e sedenta.

Deus nos faz ver em Cristo Jesus a sua salvação. O seu Oásis não é mais promessa, mas é realidade em Cristo Jesus. O deserto não tem mais a última palavra em nossa vida, mas o amor de Deus. Portanto, abraçados por este amor de Deus em Cristo Jesus somos convidados e chamados neste tempo de Advento a ser profetas e profetisas. Profetas e profetisas que dizem não a tudo que limita, atrofia, violenta e mata a vida. Profetas e profetisas que se perguntam: Ainda sou sensível aos dramas e tragédias que envolvem a vida humana e a criação de Deus ou me tornei indiferente?

Pr. Ernani


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Assim, outros carregam o meu fardo, a força deles é a minha. A fé da minha Igreja socorre-me na perturbação. A oração alheia preocupa-se comigo.
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