Natal traz boas recordações! Quando menino, eu fugia ao ver o Papai Noel. Infelizmente, ele era usado para assustar. Hoje vale o desafio de falar do amor de Deus (e ao próximo) inspirado em São Nicolau, que marcou sua geração pela bondade e generosidade. Não demorou muito para que eu descobrisse que o Papai Noel não existia. Ou melhor, existe só na imaginação das pessoas. Na verdade, o tempo de Natal é uma boa oportunidade aos pais para demonstrar aos pequenos o amor de Deus que envia seu filho numa manjedoura. É a oportunidade para ensinar que uma pequena estrela brilhou, inspirando a colocação de inúmeras pequenas luzes que enfeitam as nossas casas e ruas nessa época maravilhosa. Assim... Tudo começou em Belém. O mundo se iluminou. Deus agiu. As trevas tiveram seu fim quando Jesus veio ao mundo. Ainda hoje, a maldade é espantada quando as pessoas entendem o amor de Jesus. Afinal, tanto a compreensão, quanto a vivência desse amor, aproximam as pessoas. Trazem igualmente diálogo e entendimento. Aqui, lembro-me, por exemplo, que, após a descoberta da “não” existência do Papai Noel, em conversa “aberta”, meus pais davam a mim e ao meu irmão o direito de escolher o presente de Natal. Faziam isso de maneira sábia, educativa e construtiva. Era dito o valor máximo do presente que poderíamos escolher. Então, n’algumas noites do Advento saíamos para ver vitrines e visitar lojas. Até chegar a hora em que a mãe perguntava: Então, o que vocês desejam? Os presentes eram comprados e guardados até a noite de Natal. Na época, tal presente era precioso e desejado. Depois de anos e anos, lembro-me e dou importância à sábia atitude dos meus pais na liberdade em escolher, sabendo dar real valor ao presente. Leia a história do nascimento do Salvador à sua família (Lucas 2.1-7), enfatizando que Jesus é o presente de Deus ao mundo. O melhor que podemos fazer é aceita-lo de coração.