Quando visitei a Serra do Rio do Rastro perguntei-me: Afinal, como chegaram à conclusão de que esse era o melhor caminho para subir o serra? Reza a lenda que, em lugares de difícil acesso, os pioneiros soltavam um burro, seguindo seu rastro descobriam o jeito “mais acessível” de chegar ao planalto. Hoje, chamar alguém de burro é ofensa. É puxar briga... Se chamar de jumento, fica pior. Deprecia-se tanto a pessoa, quanto o animal. O profeta Zacarias fez questão de relacionar a chegada do Messias montado num jumentinho (9.9). Não citou o vigoroso cavalo ou camelo. Deve haver uma explicação para tal... Aliás, o jumento não aparece somente nos derradeiros dias de Jesus. Ele já foi escolhido no princípio para carregar a grávida Maria na ida à Belém e depois ao Egito. Possivelmente, de primeira mão, ele estava assistindo na estrebaria o nascimento do Rei Menino. Quem mais teve tal privilégio? A suposta má fama do animal se transforma em exemplo de força, persistência em busca do alvo e serviço. É uma honra servir ao Mestre. É uma honra participar do Primeiro Natal. Olhe com carinho ao jumento. Não despreze seu valor. Sirva a Jesus com alegria e humildade. Mesmo que “outros” não vejam seu real valor, Deus te ama. Ele te escolheu.