Martinho Lutero desejava que o povo entendesse o Evangelho de maneira simples, por isso insistiu na alfabetização. As crianças deviam acesso à educação e à Bíblia. A ignorância sempre trouxe pobreza cultural e espiritual. Graças a Deus, ele conseguiu atingir seu objetivo. O mundo “protestante” alavancou o acesso à Palavra de Deus. Antes dele, porém, no século XIII na Úmbria (Itália), merece destaque a estratégia doutro padre chamado Francisco de Assis. Ele vivia no meio dos pobres. Francisco fez um presépio de argila com pessoas e animais, mostrando o nascimento de Jesus. A palavra “presépio” no latim quer dizer estábulo. Tal recurso visual serviu de pano de fundo à evangelização dos mais humildes. De fato, a intenção do padre era mostrar “visualmente” como aconteceu o nascimento do Salvador. A manjedoura, com o menino Jesus, ocupava o centro do presépio. O recém-nascido é a figura central à salvação do mundo, que incluí também os animais. Jesus é cercado não somente por José e Maria, pastores e magos... A criação é apresentada pelos animais. Também por isso Francisco de Assis é visto como o “Padroeiro dos Animais”. Seu presépio fez tanto sucesso, que se tornou uma referência representativa do Natal em quase todo o mundo, permanecendo até hoje. Curioso é que, em determinadas épocas e culturas, acrescentaram-se detalhes diferentes. Ele passou a ser montado no início do Advento “sem” o menino Jesus, o qual passou a ser colocado apenas na noite da Véspera de Natal, quando nasce. O presépio é desmontado após o Dia de Reis (06 de Janeiro). Por fim, não importa a idade ou a classe social das pessoas... Não importa a época ou local da comemoração do Natal... O interesse único do Pai é a salvação (João 3.16). Eis a função do presépio... Destacar JESUS!