Como de costume, entre Natal e Ano Novo a empresa entrava em recesso. Eram férias coletivas. Naquele ano o gerente propôs a realização do amigo secreto. Quem quisesse participar que trouxesse um presente, o qual seria trocado na confraternização. Lucas ficou bem indeciso sobre o que levar, principalmente por não saber quem ganharia o presente. Então, lembrou-se de que recebeu um quadro muito estranho num sorteio do condomínio. Como não gostou, guardou-o no fundo da cômoda. De imediato, preparou-o num embrulho bem bacana. Mas, algo o incomodava. Na dúvida, recorreu à esposa: No amigo secreto da empresa, vou levar aquele quadro esquisito que está guardado. O que você me diz? Ela pensou um pouco e respondeu: Não acho uma boa ideia! Quando presenteio alguém, mesmo desconhecido, procuro sempre dar algo que também gostaria de receber. Você ficaria feliz em receber um quadro assim? Ele desistiu da ideia. Em seguida, comprou uma caixa de bombons com licor. No encerramento do ano, os presentes foram numerados e postos debaixo da árvore de Natal. Na hora do sorteio não é que Lucas pegou o seu próprio presente. Como ninguém sabia o que o outro tinha posto, saboreou com prazer os bombons. Entre um doce e outro, lembrou: Caramba! Quase que trouxe o quadro. Teria de leva-lo de volta com um sorriso amarelo no rosto. Graças à esposa, lição aprendida. Nas palavras de Cristo: “Tudo quanto, pois, quereis que os outros façam com vocês, assim façam vocês também” (Mateus 7.12).
We Are The World / “Isso é o Amor”...