Advento - Natal - Epifania



ID: 2655

Marcos 1.14-20 - 3º Domingo após Epifania - 25.01.2015

Caderno de Cultos 2015

25/01/2015

25/01/2015- 3º Domingo após Epifania
Pregação: Mc 1. 14-20; Leituras: Jn 3. 1-5,10; 1Co 7. 29-31
P. André Martin Radinz – Querência - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia/Boa noite! É com grande alegria que acolho a cada um/uma de vocês no dia de hoje, sejam muito bem vindos/as. Deus nos chamou no dia de hoje para estarmos aqui, que bom que aceitamos o seu convite. Acolho a todos vocês com as palavras das senhas diárias que são lema para esta 3ª semana após Epifania: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4.23)
De maneira bem especial queremos saudar os visitantes que hoje celebram conosco, sejam bem vindos, pois esta é a casa do nosso Deus e Ele muito se alegra com a nossa presença.

CANTO DE ENTRADA
324 – HPD II – Aqui você tem lugar.

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Quando nos reunimos em culto não nos reunimos em nosso próprio nome, mas em nome e na presença do Trino Deus,(†) Pai, Filho e o Espírito Santo. Amém!
O nosso socorro vem do senhor, que fez o céu e a terra.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
76 – HPD I – Espírito, verdade.

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Amados/as no Senhor! Diariamente nos flagramos cometendo pecados, pecados estes que nos afastam da comunhão com Deus e com nossos irmãos e irmãs. Reconhecendo nossas transgressões, queremos confessar a Deus aquilo que pesa sobre nós. Na certeza que Ele nos ouve e nos perdoa, confessemos nossos pecados com as palavras do hino 152 HPD I:
“Senhor Jesus, meu Redentor, ó manancial da graça, vê como é grande a minha dor, vê como o medo ameaça: Imensa é minha transgressão, inquieto e fraco o coração; são tantos meus pecados! Pelo teu nome, meu Senhor, perdoa-me o pecado e livra-me, por teu amor, do jugo tão pesado. Assim eu possa em paz viver, qual filho a ti obedecer, em honra do teu nome. Concede-me, Jesus, Senhor,confiança e novo alento;e sara-me, meu Redentor,pelo teu sofrimento. E quando um dia a ti prouver,em paz me deixa adormecer e leva-me ao teu Reino! Amém.”
ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus perdoa todos os pecados confessados verdadeiramente. Diz o salmista: “O Senhor cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos” (Sl 147.3) Vão nesta certeza, pois todos os seus pecados estão perdoados. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
O trino Deus nos dê a graça de celebrar este culto com corações de lábios puros, por amor do seu santo nome. Amém.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Nosso Deus vem a nós. Ele por amor a seus filhos/as nos da à oportunidade de reconciliação. Deus nos propõe a vida e a felicidade. Ele é a nossa vida. Por este motivo, somos chamados a glorificarmos o seu Santo nome cantando:

Hino: 251 HPD I – Eu canto quando bem quiser.

ORAÇÃO DO DIA
Todo Poderoso Deus e Pai, Pedimos-te como comunidade, como Igreja reunida em Teu Santo Nome, que possamos humildemente meditar na tua Santa palavra. Deus de misericórdia, que tua mensagem encontre-me nossas mentes e corações a sinceridade e a humildade de pessoas cristãs que buscam viver fraternalmente a fé em Ti. Por Jesus Cristo, Teu Filho, que contigo e com o Espírito Santo, um só verdadeiro Deus, que vive e reina eternamente é que pedimos. Amém.
Deus vem a nós, em nós ele deposita a fé necessária para compreendermos teus ensinamentos e mistérios. Uma forma de recebermos a fé é através do ouvir a palavra. Preparando-nos para as leituras bíblicas cantamos:
HINO: 194 HPD I – Como tu queres
.
LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Jonas 3. 1-5,10

2ª Leitura Bíblica: 1Coríntios 7. 29-31

3ª Leitura Bíblica: Marcos 1. 14-20

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
415 - HPD II – Palavra não foi feita para dividir.

PREGAÇÃO
Que a graça de nosso Senhor, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam conosco. Amém!
Estimada comunidade!
Vivemos segundo o calendário da igreja o período da epifania. Este período se inicia no dia 06 de janeiro e vai até o domingo que antecede a época da quaresma. Epifania significa revelação, manifestação, ou seja, neste período os textos bíblicos nos falam da manifestação de Jesus Neste texto bíblico, Jesus propõe quatro desafios, que são os pontos centrais do convite que ele faz a todos nós: Chegou a hora; O Reino de Deus está perto; Arrependam-se dos seus pecados; Creiam no Evangelho.
1- Chegou a hora: Assim como Jesus, o Apostolo Paulo diz em 2ª Coríntios 6.2 “Hoje é o dia de ser salvo.” Não podemos deixar para amanhã, isto é o que Jesus esta dizendo, Ele veio nos salvar. Porém, lidamos com o tempo como se tivéssemos controle sobre ele, achando que podemos dar o tempo que precisamos. Fazemos isso sem nos dar conta, e só notamos que o tempo passou quando somos defrontados com a brevidade da nossa vida. O tempo de Jesus é diferente do nosso, Ele se contrapõe radicalmente com a forma que administramos o nosso tempo. Por esta razão, Jesus diz: “Chegou a hora”.
2- O Reino de Deus está próximo: Com a vinda de Cristo, o Reino de Deus já é uma realidade e pode ser experimentado. Em Cristo, o Reino de Deus chegou a nós. Já está em andamento. Não é algo para o futuro, mas já acontece agora. Precisamos reconhecê-lo
3- Arrependam-se dos seus pecados: Só conseguiremos alcançar o Reino de Deus se nos arrependermos, ou seja, se reconhecermos os nossos erros, buscando assim uma vida transformada. Precisamos viver em conformidade com a palavra de Deus, ou seja, amando a Deus acima de tudo e ao nosso próximo como a nós mesmos. Só assim iremos colocar aqui sinais do Reino (paz, amor, honestidade, fraternidade, etc.).
4- Creiam no Evangelho: O Evangelho é a boa nova de Jesus Cristo. Jesus diz creiam/confiem, ou seja, é para não somente acreditarmos. Acreditar é uma maneira de expressar uma opinião ou uma posição – “eu acho!”. Confiar/Crer é entregar-se cegamente nas mãos de Deus.
Estes quatro desafios (chegou a hora, o Reino de Deus está próximo, arrependam-se dos seus pecados e creiam no Evangelho) encontraram forte eco no coração de quatro pescadores: Pedro, André, Tiago e João. Ao ouvirem este chamado, deixaram tudo para trás e seguiram Jesus. Também nós somos desafiados à ação, à mudança de vida, à confiança, a mudar nossa vida e nosso jeito de ser e de agir. Somos convidados a nos tornarmos discípulos de Jesus, anunciando que o tempo está cumprido, que o Reino de Deus está próximo, que é tempo de arrependimento e de reconciliação, que é tempo de plena confiança no Deus que nos oferece a salvação através de Jesus Cristo.
O discipulado é um caminho da fé que revela a presença de Cristo entre nós. É uma experiência ativa com o Reino de Deus. Como aconteceu com os quatro discípulos do nosso texto, assim também hoje o convite de Jesus exige um rompimento com o mundo, seu projeto de vida, sua mensagem, suas promessas, seus deuses e seus compromissos. Tornar-se discípulo de Jesus é confrontar-se com o ritmo e o jeito do mundo e anunciar que é tempo de Cristo.
Os primeiros discípulos largaram suas redes, suas famílias, amigos, trabalho. Aceitar Jesus era uma decisão que precisava ser tomada imediatamente, pois Jesus não permanecia em um só lugar. Quem quisesse ser discípulo de Jesus, precisaria ter disposição para largar o passado, não poderia “olhar para trás”. No discipulados eles experimentavam uma comunhão física com o Filho de Deus.
Também hoje o discipulado acontece através da comunhão estreita com Jesus Cristo. Não mais uma comunhão física, direta, mas experimentada pela fé e pela participação no Corpo de Cristo, a comunidade. Esse discipulado não exige necessariamente um deslocamento físico. Podemos permanecer onde estamos (família, trabalho, ambiente). No entanto, também nosso discipulado exige uma ruptura com tudo aquilo que nos prende, impede e atrapalha. Esta ruptura acontece pelo nosso batismo. No batismo recebemos o Espírito Santo e o chamado para uma nova vida. O próprio Cristo vem morar e ter comunhão conosco. No Batismo acontece o chamado de Jesus e, a partir dele, a comunhão com o corpo de Cristo.
Esta comunhão faz a diferença. O discípulo ou discípula não está sozinho/a. Em comunhão com o Senhor ressurreto participa do Reino de Deus e torna visíveis o próprio Cristo e os sinais deste Reino.
O texto de Marcos 1.14-20 é desafiador. Colocado como central na celebração do terceiro domingo após Epifania indica o compromisso de facilitar a comunidade a ver nos sinais do Reino a presença de Jesus. Nosso texto ensina que a Epifania acontece, quando o convite de Cristo é aceito e o discipulado é estabelecido.
O discípulo não escolhe seu mestre. É escolhido, chamado. Todos nós recebemos um chamado de Cristo para sermos seus seguidores. A cada dia, Jesus nos vê, nos conhece, nos valoriza e nos chama. Ele nos chama através de sua Palavra; através do Evangelho; através do seu mandamento de amor. Ele nos chama no rosto daqueles que sofrem por causa de enfermidade, de quem vive excluído por causa de desemprego e pobreza, de quem luta contra dependências e vícios. Precisamos aceitar esse chamado. A partir do reconhecimento de Cristo como nosso mestre, precisamos receber seus ensinamentos. Receber esses ensinamentos não é somente ouvi-los, mas compreendê-los como verdade única e real para vida do discípulo. As verdades aprendidas através do mestre devem transformar a vida do discípulo. Temos sido transformados pelos ensinamentos de Cristo? Reproduzimos os ensinamentos do Senhor? O bom discípulo não guarda só para si o que aprende, mas transmite aos outros aquilo que aprendeu, através de proclamação e de atitudes. Confiantes, pois, sigamos ao único que pode nos dar uma vida com sentido. Amém.
(Adaptado)

CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta a Palavra lida e pregada, convido a confessarmos nossa fé com as palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao mundo dos mortos, ressuscitou no terceiro dia, subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, de onde virá para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém

CANTOS PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
195 – HPD I – Meu irmão tu precisas falar com Jesus.
419 – HPD II – Na mesa do amor.

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
3._______________________________________________________
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6._______________________________________________________

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
A benção do Deus de Sara, Abraão e Agar, a benção do filho nascido de Maria. A benção do Espírito Santo de amor, que cuida com carinho qual mãe cuida da gente, esteja sobre todos nós. Assim vos abençoe o Trino Deus (+) Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

ENVIO
Vão em paz e sirvam ao Senhor com alegria. Amém!

CANTO FINAL
165 – HPD I – Há sinais de paz e de graça.


Autor(a): André Martin Radinz
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Natureza do Domingo: Epifania
Perfil do Domingo: 3º Domingo após Epifania
Testamento: Novo / Livro: Marcos / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 14 / Versículo Final: 20
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2015
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 31260

AÇÃO CONJUNTA
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A Comunidade cristã deve ser reconhecida, sem sombra de dúvida, na pregação do Evangelho puro
Martim Lutero
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A vida cristã não consiste em sermos piedosos, mas em nos tornarmos piedosos. Não em sermos saudáveis, mas em sermos curados. Não importa o ser, mas o tornar-se. A vida cristã não é descanso, mas um constante exercitar-se.
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