Pequena descoberta de grande valor! Muitas igrejas têm sino. O sino é um chamado aos fiéis para virem ao culto. Ao ser tocado, somos desafiados a celebrar em comunidade, a celebrar. Ou seja, o sino é um convite à comunhão. Sempre achei curioso que, ao ser orado o “Pai Nosso”, pouco antes do final do culto, o sino é tocado suavemente. Qual a razão? Os fiéis, que não puderam vir ao culto - quem sabe alguns adoentados em seu lar - naquele exato momento, tinham um sinal e poderiam acompanhar a oração do Senhor junto à “comunhão dos santos” reunida no templo. Ou seja, o sino era um convite ao fiel para buscar a Deus. Algo comum à vida campeira é o CINCERRO, aquele pequeno sino amarrado no pescoço do animal que guia a tropa. João Guimarães Rosa, escritor brasileiro, num pequeno poema intitulado ‘O Burro e o Boi no Presépio’ diz o seguinte: “O boi é um rosto a menos entre os humanos”. De fato, notamos no Presépio que a Sagrada Família prevalece sobre a figura dos animais. O poeta continua dizendo: “O cincerro do boi é o primeiro sino”. Ou seja, o primeiro sino a badalar no Natal esteve no pescoço do boi na estrebaria de Belém. Aquele animal, na sua natureza e função, nos lembra da necessidade de conduzir, de guiar, de mostrar às demais pessoas o nascimento do Salvador Jesus. Então, um desafio: Neste Natal, você e eu, somos chamados a guiar nossa família, nossos amigos até a igreja para, em conjunto, como comunidade, elevarmos nossa voz em oração e louvor ao menino que nasce para salvar o mundo: JESUS!