Advento - Natal - Epifania



ID: 2655

1 Samuel 3.1-10 (11-20)

Auxílio Homilético

14/01/2018

 

Prédica: 1 Samuel 3.1-10 (11-20)
Leituras: João 1.43-51 e 1 Coríntios 6.12-20
Autoria: Gerson Correa de Lacerda
Data Litúrgica: 2º.  Domingo após Epifania
Data da Pregação: 14/01/2018
Proclamar Libertação - Volume: XLII

A atuação de Deus em tempo de crise

1. Introdução

O texto da prédica deste domingo já foi objeto de análise e estudo em três números anteriores de Proclamar Libertação. Primeiramente, no volume XIX, em trabalho preparado por Martin Volkman. Depois, no volume 25, em estudo de Mayke M. Kegel Dutra. Finalmente, no volume 31, que apresenta análise de Baldur van Kaick. Todos esses estudos podem ser examinados na preparação da prédica para o 2º Domingo após Epifania, pois oferecem rica contribuição para a compreensão dos textos bíblicos indicados.

Maike M. Kegel Dutra sugere, na introdução do seu estudo, que o texto de 1 Coríntios 6.12-20 não seja aproveitado na elaboração da prédica por apresentar temática diferente dos outros dois textos. De fato, o texto da epístola trata de um dos problemas que afligiam a igreja de Corinto: a imoralidade sexual. Por outro lado, os outros dois textos abordam a questão da vocação, a saber, o chamado de Deus a Samuel e o chamado de Jesus a Filipe e Natanael. Contudo, devemos observar que, ao tratar da imoralidade sexual, Paulo desenvolve um estudo a respeito do corpo do cristão e afirma, entre outras coisas, que o nosso corpo faz parte do corpo de Cristo, sendo templo do Espírito Santo, que nele habita. A partir daí, o apóstolo dos gentios conclui: Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele (1 Co 6.20).

Com base nessa exposição de Paulo, podemos, pois, afirmar que também o texto de 1 Coríntios 6.12-20 se encaixa na temática dos outros dois textos bíblicos, a saber, a vocação. Existe uma vocação para o nosso corpo. Ele foi criado por Deus com uma finalidade, isto é, para a sua glória. Isso é reafirmado pelo Catecismo Menor de Westminster, que traz, para sua primeira pergunta: “Qual é o fim principal do ser humano?”, a seguinte resposta: “O fim principal do ser humano é glorificar a Deus e usufrui-lo para sempre”.

Portanto, nos três textos indicados para hoje, a temática é a vocação de Deus ao ser humano para glorificá-lo integralmente, incluindo a utilização de seu corpo.

2. Exegese

a) Um período histórico de profunda e intensa crise (1 Samuel 3.1)

O texto de 1 Samuel 3.1-20 refere-se a um dos períodos mais críticos da história de Israel. Tinha ficado para trás o tempo da libertação do Egito e da peregrinação rumo à Terra Prometida, sob a liderança de Moisés. Também havia ficado para trás o tempo da conquista parcial da terra de Canaã sob a liderança de Josué. O povo de Israel vivia disperso e sem unidade na terra de Israel, ocupada também por outros povos que os atacavam e os oprimiam. Sem estrutura de governo e administração, os israelitas dependiam do surgimento de líderes carismáticos que os uniam temporariamente no enfrentamento a adversários poderosos e na administração da justiça. Mas a situação era tão caótica que o livro dos Juízes termina com as seguintes palavras: Naquele tempo, não havia rei em Israel, e cada um fazia o que bem queria (Jz 21.25).

A crise, porém, não era somente moral, política, social e econômica. Era também uma crise de caráter espiritual. É isso o que podemos constatar quando o texto bíblico afirma: Naqueles dias, poucas mensagens vinham do Senhor e as visões também eram muito raras (1Sm 3.1).

A crise espiritual não se limitava ao silêncio quase total de Deus. Ela também se manifestava na prática da liderança religiosa dos israelitas. Era o caso do que ocorria com a família de Eli, sacerdote do Senhor em Silo, um dos locais de adoração das tribos de Javé, onde estava guardada a arca da aliança. Segundo o texto bíblico, os filhos do sacerdote Eli não prestavam e não se importavam com Deus, o Senhor [...] Eles estavam tendo relações com as mulheres que trabalhavam na entrada da Tenda Sagrada (1Sm 2.12 e 22).

b) Para enfrentar uma grande crise, um pequeno garoto que não conhecia o Senhor (1 Samuel 3.7)

Frente a essa profunda e intensa crise, Deus resolveu intervir. E a intervenção divina teve início de uma forma estranha e inesperada: Deus se manifestou chamando um menino, que tinha sido consagrado ao Senhor antes do seu nascimento e que vivia com o sacerdote Eli. Tal menino não era um sacerdote nem pertencia à linhagem sacerdotal. Apesar de auxiliar Eli na adoração a Deus, ele não conhecia o Senhor, pois o Senhor ainda não havia falado com ele (1Sm 3.7). Por isso, nas três primeiras vezes em que Deus chamou Samuel durante a noite, ele correu para onde Eli estava, pois considerava que era o sacerdote que o estava chamando.

Tudo isso parece muito estranho e absurdo! Seria o caso de se perguntar: não havia alguém mais capacitado para enfrentar a crise em nome do Senhor? O que poderia fazer um simples garoto, que não conhecia o Senhor, para auxiliar o seu povo? Na verdade, temos aqui mais uma demonstração da estranha forma de atuação divina. Em toda a Escritura sempre nos defrontamos com esta mesma verdade: Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco (1Co 1.27).

c) Para orientar o garoto, Deus se serviu de um sacerdote desmoralizado (1 Samuel 3.8-9)

Como já destacamos, os filhos do sacerdote Eli não prestavam e não se importavam com Deus. O texto bíblico afirma: Os filhos de Eli tratavam com muito desprezo as ofertas trazidas a Deus, o Senhor. E para o Senhor o pecado desses moços era muito grave (1Sm 2.17).

Toda essa situação tornou-se pública e notória. Eli, já de idade avançada, chegou a ouvir falar das práticas de seus filhos. Resolveu, então, chamar a atenção de seus filhos. Ordenou-lhes que mudassem seu comportamento e parassem de fazer o que aborrecia a Deus. No entanto, os filhos de Eli pouco se importaram com a repreensão de seu pai. O velho sacerdote ficou, dessa maneira, desmoralizado diante do seu próprio povo. Era alguém que não tinha autoridade nem diante de seus próprios filhos. Apesar disso, Deus usou Eli para orientar Samuel. Por três vezes, Deus chamara a Samuel e, por três vezes, ele julgara que Eli o havia chamado. O texto bíblico afirma: Foi Eli quem compreendeu que era o Senhor quem estava chamando o menino e ordenou: – Volte para a cama e, se ele chamar você outra vez, diga: “Fala, ó Senhor, pois o teu servo está escutando” (1Sm 3.8-9).

Algo semelhante se observa no texto do Evangelho de João, quando conta que Jesus chamou Filipe para ser seu discípulo. Esse, por sua vez, foi chamar Natanael e anunciou-lhe que tinha se encontrado com o Messias na pessoa de Jesus, da cidade de Nazaré. Ao ouvir isso, Natanael perguntou: E será que pode sair alguma coisa boa da cidade de Nazaré? (Jo 1.46).

O mesmo poderia ser dito a respeito do desmoralizado sacerdote de Silo: “Será que o sacerdote Eli poderia servir para alguma coisa boa?”. Naquele momento de crise, porém, Eli foi o instrumento de Deus para orientar Samuel a fim de que este compreendesse a vocação divina.

d) O silêncio de Deus chega ao fim (1 Samuel 3.20)

Orientado por Eli, Samuel se colocou à disposição para ouvir a voz de Deus. Naquele tempo de crise, em que poucas mensagens vinham do Senhor e as visões também eram raras (1Sm 3.1), Deus colocou um fim ao seu silêncio e passou a transmitir a sua mensagem através de Samuel. Não era uma mensagem agradável nem confortadora. Ao contrário, era uma promessa de castigo ao povo de Israel e a Eli e sua família. Apesar disso, Eli fez questão de ouvir a mensagem do Senhor e Samuel foi fiel na sua transmissão.

O texto termina afirmando: Samuel cresceu. O Senhor estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. Assim todo o povo de Israel, do Norte ao Sul do país, ficou sabendo que Samuel era, de fato, um profeta do Senhor (1Sm 3.20). Terminara o quase silêncio completo de Deus. Novamente Deus voltava a se comunicar com o seu povo. Num grave momento de crise em todos os sentidos, Deus não estava ausente, mas manifestava a sua presença e transmitia a sua orientação através de um profeta.

4. Meditação

No momento em que estamos preparando este texto, o Brasil está atravessando uma das piores crises de sua história. Denúncias de corrupção envolvendo políticos dos mais altos escalões do governo estão sendo veiculadas por todos os meios de comunicação. Empresários riquíssimos falam em bilhões gastos com propinas pagas em troca de recebimento de vantagens ilícitas em seus negócios. A famosa operação Lava Jato tem colocado atrás das grades tanto políticos de diversos partidos como empresários de vários setores. Fala-se até em impeachment do presidente da República.

Por outro lado, a situação do mundo em geral não é mais animadora. Também se fala em impeachment do presidente da maior potência mundial, os Estados Unidos, eleito há poucos meses. Enquanto isso, ocorrem guerras em diversas partes do globo, levas de refugiados não encontram lugar para sobreviver, e ataques terroristas geram insegurança e medo.

Nessa situação, muitos perguntam por Deus. Como os escravos negros do poema de Castro Alves, muitas vozes clamam: “Deus! Ó Deus! Onde estás que 
não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, que embalde desde então corre o infi nito... Onde estás, Senhor Deus?”.

Essa sensação da ausência de Deus era a mesma que se sentia no tempo dos juízes de Israel. Isso pode ser comprovado na história de um levita e sua concubina na cidade de Gibeá. Ela foi abusada pelos homens da localidade até a morte. Revoltado, o levita cortou o corpo dela em doze pedaços, enviando um pedaço para cada tribo de Israel. E a história termina dizendo: Todos os que viam isso diziam: Nunca vimos uma coisa assim! (Jz 19.30). Foi nessa época que viveu Samuel. E a sua vocação serve para nos mostrar a atuação de Deus numa época de crise, a respeito da qual destacamos os seguintes pontos:

a) Havia muita religião, mas pouca presença de Deus

O contexto histórico do nosso texto demonstra que aquela era uma época profundamente religiosa. Vários exemplos podem ser dados: os pais de Samuel, Ana e Elcana cultivavam o hábito de ir, todos os anos, a Silo a fim de adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Ana mantinha uma vida de intensa oração, suplicando a graça de gerar um filho e, ao ser atendida, consagrou-o a Deus. O povo de Israel observava a prática de sacrifícios ao Senhor e um respeito muito grande pela arca da aliança etc.

Contudo, toda essa intensa religiosidade não significava que Deus estava presente na vida do povo de Israel. Eram poucas as suas mensagens e raras as visões (1Sm 3.1). Essa situação era semelhante à enfrentada pelo profeta Isaías, que profetizando, disse: O Senhor diz: “Eu não quero todos esses sacrifícios que vocês me oferecem. Estou farto de bodes e de animais gordos queimados no altar [...] Lavem-se e purifiquem-se! Parem de fazer o que é mau e aprendam a fazer o que é bom. Tratem os outros com justiça [...]” (Is 1.11-17).

Esse é também o problema do nosso país na atualidade. Somos um povo intensamente religioso. Templos das mais diferentes denominações atraem multidões. Isso, porém, não significa que a vontade de Deus esteja prevalecendo na vida nacional. Ao contrário, até mesmo autoridades políticas que se apresentam como evangélicas estão indo para a cadeia acusadas de corrupção.

b) A iniciativa é de Deus

Na época de Samuel, havia, pois, muita religiosidade, mas pouca presença de Deus. Nessa situação, percebemos que é Deus quem toma a iniciativa de se manifestar a seu povo. A maior autoridade religiosa em Silo era o sacerdote Eli. Em sua mensagem a Samuel, Deus lhe disse assim: Farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família dele, do começo até o fim [...] Eli sabia que eu ia fazer isso, mas não os fez parar (1Sm 3.12-13). Em outras palavras, não foi o sacerdote Eli quem tomou a iniciativa de buscar o auxílio divino para solucionar a crise vivida em Israel. Também não foi Samuel quem recorreu ao Senhor, apesar de ter sido consagrado a ele desde o seu nascimento e viver ajudando Eli na adoração a Deus. Ao contrário, o texto bíblico é claro em afi rmar que Samuel não conhecia o Senhor (1Sm 3.7).

Portanto foi o próprio Senhor Deus quem tomou a iniciativa de atuar em meio à crise vivida por Israel. Quando Deus chamou Samuel, este não estava orando ou praticando qualquer ato religioso em busca da presença divina. Na verdade, Samuel estava dormindo e Deus o acordou, o instituiu para ser profeta e transmitir a sua palavra. Foi assim também que agiu o Senhor Jesus. No início de seu ministério, antes de ir para a região da Galileia, ele foi procurar Filipe e disse: – Venha comigo! (Jo 1.43).

Na verdade, é sempre assim! Quando o ser humano se distancia do Senhor e se aprofunda em crise, Deus toma a iniciativa de vir ao seu encontro para salvá-lo.

c) A força de Deus se manifesta na fraqueza

Finalmente, o último ponto a ser destacado sobre a atuação de Deus numa época de crise é que a força do Senhor se manifesta na fraqueza. Ele não buscou uma autoridade poderosa para se manifestar. Ao contrário, vocacionou um garoto que, aparentemente, nada poderia fazer para resolver os problemas do povo de Israel. No entanto, contando com a força de Deus, Samuel tornou-se uma das mais importantes figuras da história de Israel no Antigo Testamento. Assim todo o povo de Israel, do Norte ao Sul do país, ficou sabendo que, de fato, Samuel era um profeta do Senhor (1Sm 3.20). Não somente um profeta, mas também um sacerdote e um juiz.

Tudo isso só ocorreu porque as palavras de Paulo, o apóstolo, pronunciadas muito tempo depois, já eram uma realidade na vida de Samuel: seu corpo era um templo do Espírito Santo. Samuel não pertencia a si mesmo, mas ao Senhor; e vivia para a glória de Deus! (1Co 6.19-20).

5. Imagens para a prédica

a) O Brasil precisa de profetas

Para este Brasil tão rico, país que livre se diz,
Onde há tanto pobre perdido e tanta gente infeliz,
Precisa o Senhor de profetas para as boas-novas levar,
Cientes da chamada e com sua presença a marcar.
E o Deus que chamou profetas no passado e os desafiou a seu trabalho realizar
É quem nos tem chamado agora para ao nosso Brasil ministrar.
Para este Brasil tão grande, que independente se apresenta,
Onde há tanta gente sofrendo e onde a servidão cada dia aumenta,
Precisa o Senhor de profetas, capazes de ficar de pé,
Prontos a ouvir a voz do Senhor e obedecer pela fé.
E o Deus que desafia e chama exige que lhe sejamos leais,
Exercendo a missão profética e amando mais e mais.
Para este Brasil tão lindo, Brasil lindo e sofrido,
Onde o feio está a acontecer e do pobre se ouve o gemido,
Precisa o Senhor de profetas identificados com a mensagem
E que vivam de tal modo que reflitam sua imagem.
E, se você quer ser um profeta, para ao Brasil ministrar,
Deve se identificar com Jesus para, em nome dele, falar.

(MORAES, Jilton. Ilustrações e Poemas para diferentes ocasiões. São Paulo: Editora Vida, 2010.)
 

b) Para plantar o reino de Jesus Cristo no Brasil

“O fim a que nos propomos é vasto e importante, além do que podemos conceber [...] Pretendemos tornar conhecido o evangelho e trazer o povo do Brasil a submeter-se a Jesus como seu único salvador e rei. Em outras palavras, temos em vista evangelizar no Brasil a paz, que é fruto da paixão, morte e intercessão de Jesus Cristo [...] Em primeiro lugar, a boa e santa vida de todo crente é uma pregação do evangelho. Esta é a mais eficaz. Na falta desta pregação, os demais meios empregados não hão de ser bem-sucedidos. Os crentes são o sal da terra.”
(SIMONTON, A. G. Diário – 1852 – 1867. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1982.)

6. Subsídios litúrgicos

Oração pela transformação do mundo
(O texto a seguir pode ser utilizado para leitura alternada)
Num tempo em que a guerra e os rumores de guerra não cessam de crescer,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que os bens sociais e, até mesmo,
a própria vida são considerados simples artigos de compra e venda,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que a terra e os que nela habitam são destruídos
em nome do progresso e do lucro fácil,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que a lógica consumista parece dominar as relações
entre os seres humanos e a natureza,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que a fome e miséria se intensificam a cada dia,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que a desigualdade e a injustiça caminham lado a lado,
promovendo a exclusão social,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que teus filhos e filhas lutam entre si
buscando ampliar seu espaço e influência,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que teu povo se encontra dividido
e se mostra incapaz de sinalizar o teu amor,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que confiamos demasiadamente em nós mesmose nos esquecemos de ti,
Em tua graça, ó Deus, transforma o nosso mundo.
Num tempo em que a indiferença torna os nossos corações insensíveis
aos teus apelos e à dor do próximo,
Em tua graça, ó Deus, transforma a nossa vida e todo o nosso ser.
(SOUZA, José Carlos. Auxílios Litúrgicos. São Paulo: CLAI, 2011.)

Oração de gratidão
Deus Criador, damos-te graças pela força que teu Espírito Santo nos dá para podermos realizar mudanças. Damos-te graças porque tu estás conosco sempre e jamais nos abandonas quando confiamos em ti. Em meio a todo sofrimento, tu estás presente e tens sempre um desígnio para o teu povo. Teu desígnio é bom porque nos anuncia vida em abundância, mesmo quando enfrentamos dificuldades. Obrigado por seres um Deus de justiça e por desejares que a justiça prevaleça na terra. Obrigado por nos escolheres para sermos teus colaboradores e trazermos paz e justiça onde o povo está em dores. Dá-nos coragem de realizar aquilo que é certo, e de confiar em ti nas coisas que não conseguimos mudar. Obrigado por lembrar-nos que tua graça basta para conduzir-nos através das coisas que não conseguimos mudar. Pelo nome de Jesus. Amém.
(PHIRI, Isabel Apawo. A África em Oração. Genebra: Conselho Mundial
de Igrejas, 2003.)
 

Bibliografia

DAVIDSON, F. (ed.). O Novo Comentário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova,1963.
GASS, Ildo Bohn (org.). Uma Introdução à Bíblia. São Leopoldo: CEBI; São Paulo: Paulus, 2011. v. 3


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Autor(a): Gerson Correa de Lacerda
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Natal
Área: Governança / Nível: Governança - Rede de Recursos / Subnível: Governança-Rede de Recursos-Auxílios Homiléticos-Proclamar Libertação
Natureza do Domingo: Epifania
Perfil do Domingo: 2º Domingo após Epifania
Testamento: Antigo / Livro: Samuel I / Capitulo: 3 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 10
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2017 / Volume: 42
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 50123

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