Somos libertados para a escravidão do bem

Senhas diárias

15/02/2019

Um novo coração! Esse é o objetivo de Deus para com o ser humano. O Senhor quer tirar de nós o velho coração, isto é, o jeito de ser e viver segundo os valores da sociedade que não são os de Deus. Ele quer uma transformação nas atitudes do dia a dia. Para isso, a ação do Espírito é fundamental, pois só ele pode nos convencer do jeito errado de viver e agir. Deus sabe que o pecado é a razão de tantas maldades e desacertos que acontecem. Por esta razão é que Ele nos dá sua palavra orientadora e age em nós pelo Espírito o que nos proporciona força e ânimo para uma vivência diferente e renovada. É promessa de Deus, a qual precisamos tomar posse e nos esforçarmos para que ela se estabeleça em nosso viver.
Paulo diz aos romanos que, em Jesus, estamos livres, mas não livres para fazermos o que bem quisermos, porém livres para fazermos o bem que Deus quer. Ele usa a figura da escravidão, mas de forma positiva. A salvação que Cristo trouxe nos faz escravos de Deus e do bem. A palavra de Cristo continua sendo a orientação para fazermos o que é certo e direito. Nossa liberdade é para viver segundo os valores e a vontade do Senhor. Neste sentido, podemos afirmar que Jesus nos libertou, mas para uma nova escravidão: a escravidão do bem. Não podemos confundir a liberdade que Jesus nos trouxe com liberdade para escolher entre o bem ou o mal. A libertação que recebemos na cruz e na ressurreição de Jesus só é libertação para o bem. Não há escolha e nem opção. Deus só quer o bem e nos impõe esta escravidão porque só sob sua mão é que encontramos a vida plena. Sigamos e sirvamos a Cristo Jesus, pois só nele está a escravidão da liberdade. Ele tem a vida eterna e Ele nos faz viver o bem e o direito.


Autor(a): P. Luiz Carlos
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Rio Claro (SP)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 50961
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Assim, outros carregam o meu fardo, a força deles é a minha. A fé da minha Igreja socorre-me na perturbação. A oração alheia preocupa-se comigo.
Martim Lutero
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