O contexto é de sofrimento, destruição, abandono e dificuldades para quem havia ficado em Jerusalém, e região, após a invasão babilônica à Judeia. O rei e sua corte, bem como sacerdotes e lideranças do povo, haviam sido deportados para a Babilônia e lá eram escravos. Na terra ficou a parte mais pobre da população. Jeremias acompanha esta situação e procura trazer a palavra de Deus ao povo, tanto aos deportados como aos que ficaram na terra. Os sacerdotes e profetas oficiais do templo diziam que muito breve, cerca de dois anos, Deus iria trazer os deportados de volta e o país voltaria à sua prosperidade e paz. Por seu lado, Jeremias diz que esta mensagem é falsa; diz que estes profetas estão mentindo e deturpando a mensagem do Senhor. O povo voltará para sua terra, pois Deus é o seu protetor, mas isso demorará algumas décadas, cerca de 70 anos. O profeta anuncia que foi o próprio Deus que permitiu a invasão estrangeira para castigar o pecado, a infidelidade e a corrupção do rei e sua corte, bem como das lideranças religiosas, políticas e econômicas da nação. Jeremias anuncia que Deus não esqueceu seu povo e vai trazer de volta, mas é preciso passar por este tempo de purgar todos os erros e mudar o rumo da vida da nação. Deus está permitindo que as consequências dos erros se abatam sobre a nação, especialmente as lideranças, e haja uma conversão e volta aos caminhos do Senhor. O povo deve ser o agente de Deus para o bem e para a justiça. E não estão fazendo isso.
Jesus diz aos discípulos que eles são os instrumentos de Deus para que o bem e o amor de Deus seja anunciado e chegue até as pessoas. Os pecados serão perdoados na sua morte e ressurreição e deverão seguir os caminhos de Jesus para viverem segundo sua graça. Eles já estavam recebendo a ação do Espírito de Jesus de graça, o que os capacitava a serem mensageiros, a curar e a restaurar vidas, e assim deveriam proceder. Receberam de graça e deveriam espalhar esta mesma graça através de suas atitudes e ações. Façamos nós também assim.
