Símbolo do Sínodo Noroeste Riograndense para o XXVI Concilio da Igreja

03/10/2008

MISSÃO

Símbolos fazem parte do mundo e do nosso dia-a-dia. Não só palavras são símbolos. Também imagens, desenhos, objetos, todos comunicam valores e mensagens. Assim, basta olharmos para certos sinais já sabemos o que significam, porque falam sem usar palavras.

Esta escultura nos mostra um mundo em movimento. O que vemos? – crianças na sua alegria e simplicidade, juntando-se às suas famílias e comunidade. Pais e padrinhos, madrinhas, próximos a Pia Batismal, levando seus pequeninos para receberem a benção batismal.

Foi assim, que esta escultura se completou. Vários símbolos estão presentes, porém, dando ênfase ao Projeto Missão Criança, Família e Inclusão.

O mundo é lindo demais. Deus sempre se preocupou com a maravilhosa criação. Tudo que nasce, cresce, precisa de cuidados. Este mundo, certamente ficou mais bonito, mais alegre com as crianças...pois essas, certamente vão tornar o mundo melhor, porém, depende de como as encaminhamos.

Nesta escultura vemos muitas formas, vejamos:

MÃOS: que se sobressaem junto à água da Vida, isso nos transmite segurança e aconchego. No Salmo 139.5, lemos: “Tu nos cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão”.

Nossa vida, nosso corpo e nossa alma estão amparadas. Sim, a Mão de Deus caracteriza o poder Criador, nos concede força benção e felicidade.

ÁGUA: a água é um elemento de transformação. Água é Vida, por isso, ela é sagrada. Nascemos na vida da Igreja pelas águas do batismo. Essa benção é a base de tudo, o começo do ser Cristão.

A PIA BATISMAL: a Pia está centralizada, se destaca, porque é o marco da caminhada e fé de cada cristão. É nela que todos (as) deveriam continuar se apoiando para uma vida realmente cheia de graça.

Em segundo plano vemos um ato de batismo, onde pais e padrinhos se unem à comunidade, para receberem um novo membro-Corpo de Cristo. A criança é levada à Pia para receber a devida benção em nome do Pai, Filho e Espírito Santo.

CRIANÇAS – UMA BENÇÃO: Proclamar a reconciliação para as crianças, é chamá-las para o convívio junto a Comunidade. Considerando que as crianças são parte do corpo de Cristo, parece óbvio que elas também estejam presentes no encontro da comunidade. Porém, nem sempre vem a ser uma prática regular. Por quê?

O Culto Infantil é um Departamento que existe para as crianças se entrosarem. As orientadoras as acolhem, orientando-as no caminho da fé, da confiança, do amor.

MISSÃO CRIANÇA: este projeto quer dar continuidade para acompanhar as crianças até o seu 10° aniversario de Batismo.

A Educação Cristã é um dos pilares da Igreja. É compromisso assumido pelos pais, padrinhos e Comunidade no dia do Batismo, que deve se estender ao longo da vida da pessoa batizada. Esse projeto se abre para isso, uma sublime tarefa de educar e acompanhar a criança.

FAMÍLIA: É uma dádiva de Deus. É um bem precioso. Sim, porque a criança que vive afeição, estímulo e verdade, aprende a amar, a confiar, a ser justa. Se convive com generosidade, saber, paciência, felicidade, aprende a repartir e conhecerá o AMOR e a beleza de tudo em sua volta.

É na família que nos abastecemos para iniciar um novo dia. Sabemos, que hoje, é comum famílias carregarem pesados fardos, convivem com problemas, preocupações, separações e assim por diante. Muitas soluções poderiam ser buscadas para um maior diálogo, porém, nem sempre, isso acontece. É na família que os pequininos começam a adquirir seus hábitos e valores. Com sua família, na sociedade, consigo mesmas e com Deus. Isso é maravilhoso, porque o Senhor é bondoso para aqueles que o temem.

Reflexões:

Receber a benção das Mãos carinhosas de Deus é um privilegio.

Esse amor é qual Água que jorra sobre nós, que nos refresca, que sacia a sede, que nos rejuvenesce. Sua paz é a cachoeira que nos banha e purifica.

A Simbologia do Batismo é inesperável daquela água. Somos de Deus, desde o nosso batismo. Será que lembramos que fomos batizados?

Cada pessoa batizada tem o seu espaço na Comunidade e precisa ser respeitada em sua capacidade de compreensão e a ela deve ser anunciada a mensagem salvífica de Deus.

É preciso viver, sonhar, acreditar e a cada dia, renovar os propósitos, os sonhos e a alegria de viver, pois o sorriso de uma criança é o eterno e permanente sorriso de Deus.

Sejamos, portanto, crianças – uma benção. A criança que encontra em Jesus um amigo saberá ser amiga das pessoas e da natureza em si.

- Que lugar que a criança ocupa na Igreja?

INCLUSÃO: Jesus é o defensor das pessoas mais fracas e abandonadas, doentes e quer inclusão dessas. A Borboleta é o símbolo de Diaconia da IECLB. Nosso Sínodo vem abraçando essa causa, com o propósito de aprendermos o amor diaconal para com o nosso próximo. Essas pessoas especiais entre outros que Deus coloca na nossa vida têm sentimentos e necessidades, tem afetos e sonhos. Precisam espaço e inclusão.

Nessa escultura vemos, em primeiro plano, uma comunidade reunida. Quando se fala em comunidade, se lembra dos membros de cada Paróquia. Cada qual poderá contribuir com seu próprio jeito de ser, porém quando unidos e abraçados terão mais força, mais idéias.

Deus conhece a cada um de nós e sempre de novo nos chama pelo nome para colaborar no trabalho voluntário, com dignidade, para que esses projetos possam fluir e jorrar água boa.

Vamos todos caminhar juntos, crianças, jovens, famílias, incluindo todas as pessoas sem distinção de cor, raça, deficiência, idade, para a alegria de Ser e Viver. Este, certamente, é o desejo de Deus.

O Salmo 37.5, nos ajuda a confiarmos quando diz: “Ponha sua vida nas Mãos do Senhor, confie Nele e Ele o ajudará”.

Para encerrar, lembrei duma canção para desfecho desta minha análise: “Vejam que belo, quando o Senhor derrama sobre nós a sua graça”.

 

 

Iris Schulz Wendland –
Coordenadora do Departamento do Culto
Infantil - Três de Maio – RS
Artista Plástica e autora deste texto.


Autor(a): Sínodo Noroeste Riograndense
Âmbito: IECLB / Sinodo: Noroeste Riograndense / Instância Nacional: Concílio
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8228
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Cada qual deve se tornar para o outro como que um Cristo, para que sejamos Cristos um para o outro e o próprio Cristo esteja em todos, isto é, para que sejamos verdadeiros cristãos.
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