O rei de Israel, Acabe, queria guerrear contra um povo vizinho, mas estava inseguro quanto à capacidade de seu exército. Para fortalecer-se chamou o rei de Judá, Jeosafá, para unir-se a ele e ir para a guerra, afim de ter certeza da vitória. O rei de Judá concordou, mas exigiu que primeiro se consultasse a Javé, o Senhor, para saber a vontade dele. Os profetas da corte disseram, unânimes, que a guerra seria vencida pelos dois reis e Zedequias, um dos principais profetas, confirmou isso. Jeosafá não estava muito convencido disso e perguntou por algum outro profeta do Senhor que houvesse em Israel. Acabe mandou chamar Micaías, um profeta que não era da corte e nem do templo. E Micaías falou o contrário dos outros profetas, dizendo que Israel e Judá seriam vencidos e dispersos pelos campos. A resposta final é muito importante, mas tão importante como ela é a iniciativa de Jeosafá em consultar ao Senhor antes de fazer qualquer coisa. Ele era temente a Deus e não queria fazer algo contra a vontade do Senhor. Certamente já conhecia a fama de Acabe como idólatra e queria se prevenir para não seguir maus caminhos.
Paulo exorta a que Timóteo também se previna diante de situações e procure fazer sempre o que o Senhor Jesus diz em suas palavras. A mesma doutrina aprendida por sua avó e sua mãe agora deve ser a doutrina de Timóteo. Ele deve permanecer firme nas verdades que aprendeu, as quais estavam em seu coração, pela fé. Assim como Jeosafá, Timóteo deveria manter-se sempre em alerta para procurar fazer a vontade de Deus em qualquer situação. E para isso, era fundamental a fidelidade à palavra de Cristo e a oração pedindo clareza e certeza dessa vontade. O mesmo vale para nós, pois assim como Jeosafá e Timóteo precisamos manter-nos firmes naquilo que aprendemos ao longo da vida cristã que já tivemos e buscar sempre a orientação da palavra e do Espírito do Senhor. Assim viveremos mais seguros de estarmos no caminho de Cristo.
