Ser tratado com desprezo e preconceito em terra estranha é muito ruim. O povo de Israel sabia disso, pois havia passado muito tempo no Egito e conhecia muito bem esta situação. Deus, através de Moisés, lembra o povo a não fazer igual na terra onde for morar. O povo havia sido libertado para ser um povo diferente dos povos vizinhos. Devia ser um povo que expressasse, com suas atitudes e ações, o amor do Pai pelos seres humanos. Israel não deveria repetir o erro dos egípcios, mas mostrar que seu Deus era um Deus acolhedor e não preconceituoso. Sabemos que Israel não agiu assim com os estrangeiros e fez igual, ou pior, que os egípcios fizeram com seus antepassados. Sabemos que os governos devem resolver os problemas internos de seus países. Deveriam agir sempre para o bem da sua nação. Mas também sabemos que tantos governos não fazem assim, ao contrário, são corruptos, mal intencionados com quem não pensa igual e não se importam com o bem estar de seu país. Querem vantagens pessoais, mesmo que com isto cause tantas dores e dificuldades para a população. Quando isso acontece, conforme a palavra bíblica, somos chamados a dar nosso apoio aos que fogem destes quadros lamentáveis. Também sabemos que entre os que fogem há pessoas com falta de honestidade e que causam temor por onde passam. Mesmo assim, tantas outras pessoas precisam ser cuidadas.
O apóstolo João se alegra e elogia seu amigo e presbítero Gaio por sua atitude de acolher os estrangeiros e ajudá-lo em suas necessidades. Esse testemunho era anunciado pelos lugares onde estas pessoas passavam. Haviam sido acolhidas em suas dificuldades e eram gratas a Gaio e falavam de suas boas ações acolhendo-os. Pensemos nisso.