O povo recém havia saído do Egito e presenciado o poder de Deus para conter o exército egípcio e ser salvo através do mar. Moisés subiu o monte Sinai e Deus falou com ele, passando exortações a serem feitas ao povo e também dando as tábuas dos dez mandamentos. Entre as exortações estava esta: Se o povo manter a fidelidade aos mandamentos e obedecer a mim, o Senhor, serão o meu povo e terá tudo o que for necessário, pois tudo me pertence. Deus estava renovando sua aliança com o povo, já desde Abraão, e confirmada na libertação do Egito. Porém, era necessário que o povo também marcasse sua fidelidade para com seu Deus. Isso reverteria em bênçãos para o povo, pois o mundo inteiro é do Senhor. Javé não queria simplesmente ser obedecido por ser todo poderoso e poder castigar o povo com dores e sofrimentos. Não queria ser obedecido por medo. Ele queria ser obedecido, e levado a sério, pois sabia que tinha tudo o que o povo precisava. Sua misericórdia e sua graça são intermináveis e o povo pode usufruir delas sempre.
É o que Paulo diz na carta a Timóteo. O Senhor nos chamou, cristãos de todos os tempos, por causa de sua graça e não por méritos nossos. Ele também é gracioso para com todos os seres humanos e os quer sob sua mão. Ao chamar sua Igreja, em Cristo, o Pai não o fez para dar privilégios materiais ou espirituais à ela, mas para que ela assuma esta tarefa de anunciar a graça de Deus e viva segundo o amor e a verdade de Jesus. Ele nos salvou, em Jesus, e nos chamou para sermos seu povo, para sermos sacerdotes dele diante do mundo. Isso sim, é um privilégio! Servir ao Deus da vida e que dá vida abundante aos que nele creem e a Ele servem com suas próprias vidas. Façamos assim.