O profeta Jeremias já havia anunciado que os babilônios, comandados pelo rei Nabucodonosor, haveriam de conquistar Judá e países vizinhos. Era só uma questão de tempo. Experimentou um debate com um profeta do templo, Hananias, o qual afirmava que isso não aconteceria, pois Deus haveria de livrar o país. Depois de acontecer a invasão babilônia, e grande parte do povo, especialmente os líderes e a corte, serem levados cativos para a Babilônia, Jeremias, que permaneceu em Jerusalém, envia uma mensagem para estes cativos. São palavras de ânimo e de renovação da promessa do Senhor para com seu povo. O cativeiro na Babilônia provoca sofrimento, desânimo e saudades da terra mãe, Jerusalém e arredores. Jeremias fala, em nome de Deus e diz às lideranças, anciãos, sacerdotes e profetas, que o Senhor vai trazer de volta o seu povo e isso será motivo de grande alegria, que até os fará chorar de emoção, bem como orar agradecendo ao Senhor. Essa promessa se baseia no fato de que Javé age como um pai para com seu povo. O cativeiro é uma reprimenda ao pecado e à infidelidade do povo. Mas o Senhor não deixará que isso permaneça para sempre. Vai libertar.
A libertação do cativeiro babilônico aconteceu através de Ciro, rei da Pérsia, que venceu o exército babilônio e acabou permitindo que o povo de Israel, através de Neemias e Esdras, reconstruísse os muros e a cidade de Jerusalém, e voltasse para viver nela e arredores. Porém, o maior cativeiro, que é o poder do pecado, foi vencido por Cristo Jesus, o Filho do Homem, nosso Senhor e Salvador. O ser humano estava cativo sob o pecado e não havia força humana capaz de trazer libertação. Nem mesmo um grande exército poderia fazer isso. Somente Jesus, o unigênito do Pai, poderia assumir sobre si os nossos pecados e pregá-los na cruz. O que de fato aconteceu e nos trouxe a libertação e a possibilidade de reconstruir nossa vida, agora sob o senhorio de Cristo Jesus, o libertador. Também nós podemos chorar de alegria e render louvores ao nosso Senhor Jesus. Ele nos libertou. Façamos assim.