SENHAS DIÁRIAS - 02.01.2022
Deuteronômio 32.39 – Vejam, agora, que eu, sim, eu sou Ele, e que não há nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão.
Romanos 14.8 – Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.
Através de Moisés, o Senhor falava ao seu povo. Todas estas palavras também são válidas para nós, Igreja de Cristo hoje. Moisés anuncia que Deus é o único deus existente. Não há outros deuses. Por isso, buscar por outros deuses é correr atrás do vento. Não se vai encontrar a quem oferecer algum sacrifício ou oração. Tudo está nas mãos de Javé, o Senhor, diz Moisés ao povo. Ele é todo poderoso e pode fazer o que sua vontade quiser. Porém, o próprio Deus é condicionado ao bem e ao amor que tem pela sua criação, pela humanidade, e sempre fará o que promove a vida desta criação. Ele tem poder para matar ou fazer viver; para sarar e para ferir e ninguém pode competir com Ele. Mas isso não significa que o Senhor vai agir de formas a promover o mal e a destruição, pois sua ação é pautada no amor. Podemos confiar que o Senhor está acima de tudo e todos, tem todo o poder que existe, e que tudo está posto para que o bem suplante o mal e faça a vida acontecer o mais plena possível. Todo o poder está sujeito ao pleno amor, à sua plena misericórdia, à sua plena graça. Bendito seja o Todo Poderoso Deus.
Paulo fala aos romanos que estamos nas mãos de Deus em todos os momentos. Não há outras mãos em que se possa estar. Ele é o único Deus e Senhor. Mesmo quando se pratica algum pecado, algum mal, ainda ali estamos nas mãos do Senhor, porém, fazendo o que Ele detesta: o pecado. Esta é a afirmação de Paulo: Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Por estarmos nas mãos do Senhor sempre, temos a oportunidade de fazer sua vontade mais vezes possível. O Senhor Jesus nos ensina muito sobre isso. Ele reconhece que está nas mãos do Pai e que à sua frente está a cruz e a morte. Poderia não fazer o que estava se propondo: morrer e assumir os pecados da humanidade. Porém, aceitou que a vontade do Pai era a vontade do bem, do amor, e se submeteu a isso. Ele nos ensina que, vivendo ou morrendo somos do Senhor. Isso é animador e consolador. Revela que Deus é por nós e não há quem possa ser contra nós e superar ao Senhor. Bendito seja. P. Luiz Carlos