O salmista exalta o amor e a fidelidade de Deus para com seu povo. Hoje, podemos acrescentar que não é apenas para com seu povo, mas para com todos os seres humanos. O salmista está afirmando que o amor e a fidelidade de Deus enchem todo o mundo: são imensos. Chegam até o céu e até às nuvens. Para a mente da época isto significa que o amor e a fidelidade ocupam todos os espaços existentes. Ao mesmo tempo, a afirmação é de que o Senhor é digno de todo louvor por causa deste amor e desta fidelidade imensos e incalculáveis. O louvor está firmado na certeza de que tudo isto está sobre o povo, sobre o ser humano, e Deus quer abençoar e cuidar de tudo e de todos.
O apóstolo Paulo nos diz a mesma coisa no texto de Efésios. O amor e a fidelidade de Deus, revelados na grandeza da sua misericórdia, se transformaram em salvação e renovação da vida. Em Cristo, o próprio Deus se revela em toda a sua grandeza. E, por incrível que pareça, a grandeza de Deus está na extrema humildade do ato de Jesus por nós: a morte na cruz. Agora estamos unidos com Cristo, pela fé, e somos filhas e filhos de Deus. O amor de Deus se mostrou, segundo Paulo, no fato de que estávamos espiritualmente mortos por causa do pecado, mas Deus nos ressuscitou para uma nova vida em Cristo Jesus. Louvado seja o Senhor. Sirvamos a Ele em amor e fidelidade.