No Dia Internacional da Mulher, o CMI estimula as igrejas a se unirem às quintas-feiras de preto em direção a um mundo sem estupro e violência

Quintas-feiras em preto: resistência e resiliência

09/03/2020


A campanha é simples, mas profunda. Vista preto às quintas-feiras. Mostre seu respeito pelas mulheres que são resistentes diante da injustiça e da violência. Incentive outras pessoas a acompanhá-lo. Muitas vezes, o preto tem sido usado com conotações raciais negativas. Nesta campanha, o preto é usado como uma cor de resistência e resiliência.

As quintas-feiras em preto surgiram da Década de Igrejas em Solidariedade com as Mulheres do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) (1988-1998), na qual as histórias de estupro como arma de guerra, injustiça de gênero, abuso, violência e muitas tragédias que crescer a partir de tal violência tornou-se ainda mais visível. Mas o que também se tornou visível foi a resiliência, a agência e os esforços pessoais das mulheres para resistir a essas violações.

A campanha foi inspirada em:

As mães dos desaparecidos em Buenos Aires, Argentina, que às quintas - feiras protestaram na Plaza de Mayo, contra o desaparecimento de seus filhos durante a violenta ditadura.

As mulheres de preto em Israel e na Palestina, que até agora protestam contra a guerra e a violência.

Mulheres em Ruanda e Bósnia que protestavam contra o uso do estupro como arma de guerra durante o genocídio.

Movimento Black Sash na África do Sul protestando contra o apartheid e seu uso de violência contra negros.

Participe desse movimento de pessoas e organizações que podem fazer a diferença para indivíduos, comunidades e fóruns de políticas nacionais e internacionais.

COMUNICAÇÃO
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ECUMENE
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Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Mateus 5.9
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