“Faz escuro, já nem tanto
Faz escuro, mas eu canto
Porque amanhã já vai chegar...”
(Thiago de Melo)
Preparamo-nos mais uma vez para o acontecimento do Natal, a festa da simplicidade e do amor de Deus conosco, que é maior que toda nossa compreensão. Os pastores acharam Maria e José e a criança deitada na menjedoura (Lc. 2,16). Esta criança é o Rei do Mundo, o Salvador, o Cristo, o Senhor. Em Jesus, Deus vem, para estar conosco. E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade (Jo. 1, 14). O povo que andava nas trevas viu grande luz. (Is. 9, 2).
Temos dois meses pela frente, temos todo o tempo de Advento para nos tocar com esta luz, tocar-nos com esta criança que bate à porta do nosso coração. Esta criança que vem do coração de Deus e aponta para Deus. Estamos livres para viver este tempo dentro de nossa realidade. Estamos livres para sentir o Natal no som de uma música. Podemos sentí-lo fazendo presentes para quem gostamos.
Mas, podemos também tentar fugir desta criança, nos envolvendo em um estresse sem fim, perdendo-nos nas muitas luzes que a cidade neste período nos oferece. São luzes bonitas, é verdade. Porém, não é isso que importa. São muitas e somente apontam para o acontecimento do Natal. O Natal, no entanto, é um só e simples:
Na manjedoura - uma criança
Nesta criança - uma promessa
Nesta promessa - oferta de vida que Deus faz ao ser humano.
Basbara M. Vogel (Pastora)