SENHAS DIÁRIAS - 15.12.2020
Salomão iniciou muito bem seu reinado. Era íntegro e procurava fazer o que estava na Palavra de Deus, nos ensinamentos de Moisés e dos profetas. A ele foi dada a graça e a honra de construir o 1.º Templo. Davi, por ser homem de sangue, não o pode fazer. Salomão até recebeu a graça do dom especial da sabedoria dado por Deus. Quando ele termina a construção, colocando as doações de Davi no tesouro e no uso do templo, tem um momento de dedicação e de oração, juntamente com o povo, a Deus. O rei agradece e engrandece o Senhor por tudo o que havia feito até aquele momento, especialmente o cuidado e a proteção para com seu povo. Ele agradece porque Deus cumpriu suas promessas de construção do templo e isso se concretizou. O povo está em júbilo pela dedicação daquele espaço a Deus. Deus cumpriu aquelas promessas, dando muita riqueza para o rei e para o templo. Era um luxo total para a época.
Por seu turno, Zacarias, pai de João Batista, faz um anúncio e um agradecimento semelhantes, porém de dimensão completamente oposta a de Salomão. Deus lembrou de seu povo e enviou quem haveria de preparar a chegada do Rei e Salvador, o que haveria de tirar os povos da escuridão. E Deus cumpriu sua maior e mais importante promessa, enviando o Salvador do mundo. Ele enviou a luz para o mundo e iluminou a todos os seres humanos e dirigir nossos pés pelo caminho da paz. Natal é tempo da simplicidade. Jesus, o Rei supremo, não é rei de castelo, de pompa, de luxo, como o era Salomão. O reinado de Jesus é outro. Ele é rei para todos os seres humanos, enquanto que Salomão foi rei apenas para si e para Israel. Deus preservou Salomão por causa de suas promessas e não por causa da fidelidade do rei. O Natal de Jesus é Natal de simplicidade, é Natal de cuidado com o próximo, é Natal de celebrações da vida necessária. Ele é o Poderoso Salvador, mas não com o poder que o mundo quer dar aos reis. Seu poder está na solidariedade e na fraternidade universal. Vamos comemorar o Natal de Jesus. Ele não vem com glória vã!