A confiança do salmista está em Deus, o Senhor. Ele faz questão de anunciar para as pessoas que o escutam e também para Deus, como forma de louvor. Israel vivia entre povos que cultuavam inúmeros deuses, todos sem vida é claro, mas que desafiavam o povo a manter sua fidelidade em Javé. O autor do salmo aponta para o Senhor como aquele que tem sua confiança e a quem ele reconhece como seu protetor e salvador. Mesmo em meio a tantos deuses, sua fé não é abalada, pois ele sabe em quem confia e em quem firma sua razão para crer: Javé, o Senhor. É o jeito que ele tem para dar seu testemunho e chamar seus ouvintes a também firmarem sua fé, não em ídolos ou deuses vazios, mas no Senhor, no Deus de Israel.
Paulo exorta aos romanos a que tenham clareza no que esperam e por quem esperam, a Jesus, o senhor, e tenham paciência nesta espera. Ainda não é possível viver sem dores e males, diz o apóstolo, mas a esperança se torna o alívio diante do que incomoda e estraga a vida no momento. A esperança, pacienciosa, é motivo de força e ânimo para que os cristãos romanos firmem sua fé no Senhor Jesus. Também era o jeito de darem testemunho de que sua esperança não era vã. Conosco é também assim. Somos chamados a confiar na presença e no cuidado de Cristo para conosco. Ele é o nosso Deus e nele colocamos nossa confiança; Ele é o nosso Salvador. Confiemos.